RedMagic 11 Pro impressiona no arrefecimento, mas fica aquém das expectativas na reparação

Francisca Andrade

16 dez 2025 18:36

Os especialistas da iFixit reconhecem que as tecnologias de arrefecimento usadas no RedMagic 11 Pro são inovadoras, mas o smartphone não se destaca pela reparabilidade, alcançando uma pontuação de apenas 3 em 10.

Lançado em outubro na China, o RedMagic 11 Pro chegou aos mercados internacionais no mês seguinte e, desde então, tem marcado presença nos lugares de topo no ranking de smartphones mais poderosos da AnTuTu.

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Em destaque no mais recente modelo da marca, desenhado para gamers competitivos, está o sistema AquaCore, que usa tecnologia de arrefecimento líquido, bem como câmaras de vapor de grandes dimensões, para melhorar a dissipação térmica, e uma ventoinha TurboFan, com capacidade de 24.000 RPM, para um fluxo de ar mais eficiente.

Mas como é que a RedMagic conseguiu “encaixar” toda esta tecnologia de arrefecimento no smartphone? Os técnicos da iFixit decidiram averiguar e aproveitaram para avaliar a reparabilidade do modelo.

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Depois de “espreitarem” o interior com ajuda da tecnologia de raios X da Lumafield, os especialistas começaram por remover o painel traseiro do RedMagic 11 Pro, revelando logo o mecanismo de arrefecimento líquido do smartphone, que rodeia a bobine de carregamento sem fios.

Como demonstram os técnicos, o sistema contém uma membrana que contrai e expande rapidamente, gerando uma pressão que faz com que o líquido se movimente. Já a ventoinha TurboFan está integrada na secção onde se encontra uma das câmaras de vapor e conectada ao sistema de arrefecimento com um pouco de adesivo.

Mas nem todos os elementos são tão fáceis de remover quanto os componentes dedicados ao controlo da temperatura do smartphone. Como destaca a iFixit, retirar a bateria é uma dor de cabeça, seja pela inclusão de abas frágeis e adesivo "teimoso".

Embora reconheçam que as tecnologias de arrefecimento usadas sejam inovadoras, os técnicos afirmam que o smartphone não prima exatamente pela reparabilidade, alcançando uma pontuação de 3 em 10 na escala da iFixit.

Por um lado, há pontos positivos como a facilidade de remoção do painel traseiro, o uso de parafusos comuns e a inclusão de vários componentes modulares. Por outro, além da dificuldade na remoção da bateria, a RedMagic não é conhecida por disponibilizar manuais de reparação ou até componentes para substituições e o novo smartphone parece não fugir a essa tendência.