É esta segunda-feira assinada em Florianópolis, Brasil, a declaração que formaliza a criação do Atlantic International Research centre, ou AIR Centre, bem como a formação de uma comissão instaladora que definirá um plano financeiro e de implementação desta plataforma internacional e intergovernamental.

Com o AIR Centre as entidades envolvidas querem promover a investigação nas áreas do clima, terra, espaço e oceanos e, ao mesmo tempo, contribuir para “a criação de emprego científico de recursos humanos altamente qualificados”, refere uma nota enviada à imprensa.

Além de Portugal e do Brasil, a plataforma envolve Espanha, Angola, Cabo Verde, Nigéria, Uruguai, São Tomé e Príncipe, juntamente com o governo regional dos Açores. O reino Unido e a África do SUL estão nesta fase como países observadores.

O AIR Centre conta ainda com a participação de várias organizações de investigação e tecnologia, entre as quais: EUROcean, PLOCAN, Barcelona Super Computing Centre  CEiiA, Universidade do Texas em Austin, Universidade de Cabo Verde, Instituto Marinho da Irlanda, SINTEF, WavEc, Associação RAEGE dos Açores, INESC TEC, o INESC Brasil, o Instituto de biodiversidade e o Instituto Espanhol de Oceanografia, entre outras.

Estão igualmente envolvidas diversas empresas multinacionais, incluindo a Elecnor Deimos, Thales, EDP Inovação, Lusospace e Tekever.