Pegada é uma app criada a pensar na socialização dos “aumigos” de quatro patas. Sejam de raça pura ou rafeiros, o objetivo é encontrar o match perfeito para passear, para brincar ou mesmo para um relacionamento mais sério.
Chama-se AI Photo Selector e é um recurso que chega ao Tinder para ajudar os utilizadores da app de encontros a gastarem menos tempo a escolher as melhores fotos e mais tempo a encontrar o par ideal.
Muitas apps de encontros, como o Tinder, Bumble e Facebook Dating, estão a recolher dados sobre orientação sexual e crenças políticas e religiosas. Algumas também recolhem informação sobre raça e etnia.
O Tinder recorre à tecnologia para, por exemplo, identificar automaticamente quem não mostra interesse nos serviços premium a preços normais para depois oferecer descontos personalizados. Está nesse direito desde que informe os utilizadores, o que não acontecia.
A Match Group, proprietária do Tinder, Hinge e de outras aplicações de encontros, foi alvo de um processo judicial que acusa a empresa de incentivar o uso compulsivo destas plataformas, para gerar lucros.
O uso de assistentes de inteligência artificial em apps de namoro é cada vez mais comum, apesar de existiram questões éticas. Enquanto uns veem isso como uma forma de tornar a seleção mais eficaz, outros questionam a autenticidade das relações formadas com a ajuda da IA.
O mercado global de aplicações de encontros duplicou entre 2018 e 2021, mantendo-se o crescimento mesmo em período de pandemia. Tinder está à frente de uma lista que inclui o MiChat, CuteU, Hinge, Bumble e Badoo entre outros.
A decisão é de dezembro e devia ter sido cumprida até 15 de janeiro. A Apple já anunciou que vai fazer mudanças na loja do iPhone, para que os programadores de apps de encontros possam passar a fazer vendas sem usar o sistema de pagamentos oficial da loja, mas falta concretizar.
O objetivo é ajudar os utilizadores da plataforma de encontros online a sentirem-se mais seguros, num processo que começará por ser voluntário em países onde a verificação de identidade não é obrigatória por lei e que será implementado de forma faseada ao longo dos próximos trimestres.
Uma análise da Kaspersky a nove das aplicações de encontros mais populares revela que existem riscos significativos no que toca à privacidade, que podem deixar os utilizadores vulneráveis a casos de perseguição, seja física ou online, ou de doxing.
As aplicações de encontros da Match Group vão usar a plataforma Garbo, onde são registados detalhes de indivíduos, incluindo prisões, ordens de distanciamento, assédios e outros crimes violentos, de forma a proteger os seus utilizadores.
E desengane-se quem achou que eram gratuitas… A aplicação de encontros vai apostar num novo modelo de subscrição “Platinum”, com novas funcionalidades associadas. Que já foram reveladas.
Em questão está a forma como a Google ou o Tinder lidam com as informações privadas dos utilizadores europeus. Caso não estejam a cumprir o RGPD, a Comissão de Proteção de Dados irlandesa pretende avançar com multas avultadas.
O Tinder vai ter um botão de pânico que poderá ser usado para alertar as autoridades quando um encontro toma um rumo inesperadamente perigoso. Contudo, as funcionalidades vão chegar, para já, apenas ao mercado norte-americano.
A FTC acusa o Grupo Match de ter levado “centenas de milhares de pessoas” a subscreverem o serviço encontros online através desta estratégia que diz ser duvidosa.
Os responsáveis pelo serviço de mensagens multimédia, que tem vindo a perder popularidade, esperam conseguir conquistar novos utilizadores com a medida.
Há alguma da ideia de “promiscuidade” ligada a aplicações como Tinder, Happn ou OkCupid e é verdade que são usadas com vários fins, mas parece que as intenções românticas prevalecem sobre o sexo casual. Pelo menos nos Estados Unidos.