Há dez anos, a Rosetta chegou ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, transformando o conhecimento destes objetos e revelando peças importantes do puzzle do Sistema Solar. O desenvolvimento das missões espaciais mudou com esta viagem, havendo um antes e um depois do acontecimento que ficou na história.
Recorda-se do longo namoro entre a sonda Rosetta e o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko? O “romance” está de volta, agora numa espécie de jogo das diferenças, e a ESA anda à procura de voluntários que o possam jogar.
Lançada em 2004 pela ESA, a sonda Rosetta foi criada para estudar o cometa 67P, também conhecido como Churyumov-Gerasimenko, que só alcançou uma década depois de ter deixado a Terra.
Depois de uma aterragem que não correu como planeado, a sonda Philae da missão Rosetta acabou por “adormecer” para sempre. No entanto, deixou pistas valiosas para os cientistas da ESA que conseguiram identificar um novo marco no seu atribulado percurso pelo cometa 67P.
Ainda a sonda Rosetta, desta vez com o observatório ALMA. Juntos ajudaram investigadores a traçarem a “viagem” do fósforo, presente no nosso DNA e nas membranas das células, das regiões de formação estelar até aos cometas. Daí até à Terra foi (ou terá sido) “um pulinho”.
As cerca de 76 mil imagens registadas durante o “namoro” entre a Rosetta e o cometa 67P continuam a produzir novos dados. Desta vez descobriram-se mais evidências de “curiosas rochas saltitantes e dramáticos colapsos de penhascos”.
Em 2016 o longo namoro da sonda Rosetta ao cometa 67P manteve os fãs de astronomia em suspenso. As imagens em alta resolução ainda demoraram a chegar à Terra e agora estão disponíveis num novo visualizador.
Depois de um longo namoro com o cometa 67P, a Rosetta terminou a sua missão em junho de 2016. Algumas imagens só chegaram à ESA em maio e estão agora disponíveis para todos.