A Comissão Europeia decidiu designar a Booking como um gatekeeper que tem de cumprir o Regulamento dos Mercados Digitais. Bruxelas vai continuar a analisar a rede social X para apurar se também se aplicam as regras.
Apple, Alphabet, Meta, Amazon, Microsoft e ByteDance têm agora de provar à Comissão Europeia que estão a seguir as regras do Regulamento dos Mercados Digitais. Mas algumas destas empresas podem ser novamente visadas por Bruxelas ao longo dos próximos meses, prevendo-se a abertura de investigações.
A Google anunciou hoje um conjunto de mudanças para cumprir com a lei europeia dos Mercados Digitais (DMA), que entra em vigor esta semana, garantindo que vai continuar a trabalhar com a Comissão Europeia "para lá" de março.
Uma nova carta, assinada por um grupo de 34 entidades, onde se incluem Spotify, Epic Games, e Deezer, além de várias associações, afirma que as alterações anunciadas pela Apple não cumprem os requerimentos do Regulamento dos Mercados Digitais.
A Apple tomou a decisão de cortar o acesso a algumas aplicações que evitam a passagem pela sua App Store, levando Bruxelas a abrir uma investigação para perceber se é uma medida para evitar as novas regras DMA.
Vários developers notaram que o suporte a Progressive Web Apps (PWA) parece não estar incluído na versão Beta do iOS 17.4. Há também quem diga que as mudanças não implicam a “morte” das aplicações web no sistema operativo, mas estão dificultar o seu funcionamento.
Numa primeira fase, a interoperabilidade entre o WhatsApp e outras apps vai centrar-se nas mensagens de texto e voz, e envio de imagens, vídeos e ficheiros, entre dois utilizadores, num processo que ainda demorará alguns meses a ser implementado.
O Regulamento dos Mercados Digitais quer limitar práticas injustas por parte das grandes plataformas e garantir a abertura dos serviços relevantes. Saiba que mudanças é que esta regulação traz para a forma como acedemos às plataformas digitais.
A Google anunciou hoje que vai rever “na íntegra” a decisão da Comissão Europeia de nomeá-la como intermediária de conteúdos, enquanto a Apple disse estar “muito preocupada” com o que a decisão representa para a segurança dos utilizadores.