O mercado de smartphones sofreu, recentemente, o seu primeiro desaire desde que existe como tal. De acordo com os relatórios das principais consultoras, as vendas unitárias baixaram no último trimestre de 2017, na comparação com o ano anterior, naquela que foi uma estreia pela negativa.
Na base da descida está o facto das atualizações dos telemóveis terem diminuído devido à falta de qualidade dos dispositivos de baixo custo, o que leva os consumidores a comprar aparelhos mais caros e de melhor qualidade, justificava na altura a Gartner. Como consequência, os utilizadores mantêm durante mais os seus equipamentos, alongando o ciclo de substituição dos smartphones.
A tendência sai confirmada com o resultado da mais recente votação do SAPO TEK sobre as intenções de compra de smartphones para este ano e respetivos valores a reservar para tal. Entre os participantes, 35% respondeu que trocou há pouco tempo de telefone e está satisfeito e por isso não tenciona comprar um novo este ano. Já 20% dos participantes admitem que até precisavam, mas têm outras prioridades.
Entre aqueles que pensam trocar o seu dispositivo móvel, 20% estão dispostos a gastar entre 150 e 250 euros. Já 12% não querem deixar sair da carteira mais de 150 euros, enquanto um pouco mais, 13%, admitem gostar de ter topos de gama e terem acima de 500 euros para "investir" num novo smartphone este ano.
Entretanto já tem disponível, a partir da homepage do TEK, uma outra votação relacionada com a entrada em vigor do RGPD. Mais especificamente, queremos saber se costuma ler as novas condições antes de as aceitar, num momento em que as empresas estão a insistir para que os utilizadores confirmem as alterações das opções definidas em termos de privacidade.
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