Por Tiago Elias (*)
Há muito que a tecnologia faz parte do nosso dia a dia e nas mais diferentes esferas do quotidiano: no trabalho, em casa, na comunicação entre amigos e família. Atrevo-me a dizer que é, cada vez mais, uma extensão do ser humano.
Neste modelo de extensão desempenha os mais variados papéis e tem o poder de contribuir para o desenvolvimento sustentável, assim tenhamos a capacidade para dela fazer o correto uso. E, enquanto elemento com uma centralidade crescente, assume um papel fulcral na existência de uma mobilidade que é cada vez mais conectada, inteligente e promotora de frotas, sejam empresariais ou de passageiros, mais sustentáveis.
Com recurso a sofisticados algoritmos de Inteligência Artificial e Machine Learning, a mobilidade conectada é geradora de valiosos inputs para a gestão de uma frota, quer em termos económicos, quer ambientais, sobretudo, quando muitos desses inputs ainda não são suficientemente valorizados e usados. Importa assim sensibilizar para os benefícios que estes dados podem gerar na otimização da performance de uma frota.
Questões como
“de que forma os comportamentos de condução estão a impactar o consumo?”
“estarão as nossas políticas de transição energética a ir ao encontro dos nossos objetivos de sustentabilidade?”
“a mobilidade partilhada pode ser a solução para a minha realidade?”
podem ser respondidas através do uso pleno da informação que a telemática aplicada à mobilidade conectada pode dar. Com esta análise de dados é possível realizar otimizações na frota, quer ao nível de estilo de condução e, consequentemente, de combustível gasto, quer em termos de manutenção, pois possibilita o planeamento das intervenções, reduzindo-se o risco de paragens não planeadas, mantendo o valor dos veículos.
Numa outra perspetiva, a mobilidade conectada potencia a criação de novas formas de mobilidade partilhada, essencial na construção de uma sociedade mais sustentável.
A mobilidade partilhada enfrenta ainda alguns desafios culturais, no entanto, à medida que a tecnologia se massifica, a experiência de utilização melhora e o compromisso do condutor é mais significativo. Uma experiência baseada, por exemplo, no modelo de gamification, facilitará ainda mais a adoção da tecnologia, promovendo a inovação e a sustentabilidade.
Mais do que futuro, a mobilidade conectada é hoje!
(*) Country manager da Targa Telematics Portugal
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