Por Bruno Pereira (*)
A segurança dos dados, das ligações e das infraestruturas continua a ser uma das principais preocupações das empresas a nível mundial, mantendo um lugar reservado no topo das prioridades. No entanto, partilha agora um espaço com outros tópicos que foram ganhando relevância com o passar dos anos, como é o caso da garantia de continuidade de serviço e da eficiência energética. Os negócios modernos têm que responder da melhor forma e rapidamente às mudanças dinâmicas do mercado e às pressões competitivas. Esta necessidade está a moldar as estratégias de infraestrutura computacional e a definir requisitos mais elevados para TI, necessários para uma melhor continuidade do negócio, custos menores e melhor eficiência operacional.
Apesar de este ser um tópico que está a captar cada vez mais o interesse do tecido empresarial português, a verdade é que nem mesmo as infraestruturas computacionais mais avançadas conseguem lidar com falhas de energia. Muitas empresas não têm ainda qualquer tipo de solução que garanta proteção contra falhas na rede elétrica, e que consiga lidar com todo o cenário que envolve a recuperação de dados após uma paragem deste género. O custo de uma fraca gestão energética para uma empresa de pequena dimensão (100 funcionários) é de cerca de 23 mil euros por ano, valor que escala para os 2,425 mil euros por ano no caso de uma grande empresa.
Estes são apenas alguns dos tópicos que as empresas devem ter em máxima consideração, de forma a responder especificamente à questão da eficiência energética nos centros de dados, com ênfase na estruturas híper convergentes e nas infraestrutura convergentes, contribuindo para uma redução dos custos e para uma otimização da gestão. O IPM Infrastructure, uma nova ferramenta da Eaton, foi criada exatamente para este fim, optimizando os serviços dentro das pequenas e médias salas de informática com recurso a uma ferramenta de monitorização e controlo. Existe através desta solução uma otimização da gestão de energia da arquitetura de TI para aproveitar na totalidade os seus benefícios e evitar riscos na continuidade do negócio.
As empresas devem pensar, em primeiro lugar, na proteção dos seus ativos TI de problemas de energia e na garantia da continuidade do negócio. O segundo passo envolve a otimização, com uma aposta no melhoramento da distribuição da energia para aumentar a eficiência e reduzir os custos operacionais. Isto envolve, por exemplo, a organização do equipamento TI no rack de forma fiável e eficiente para reduzir os custos com o arrefecimento. Com o software de gestão de energia em funcionamento, a empresa obtém uma maior visibilidade de todo o ecossistema de energia. Com um software de gestão de energia inteligente, é possível fazer a integração da infraestrutura de gestão de energia no ambiente virtual da empresa e a sua gestão através de uma única consola de gestão.
Por fim a manutenção. Os dispositivos de energia devem ser mantidos de forma adequada para aumentar a sua vida útil e garantir uma maior paz de espírito. Uma estratégia de manutenção preventiva eficaz pode ser uma das medidas economicamente mais eficientes que pode tomar no seu Data Center.
(*) responsável do canal TI da EATON
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