A SpaceX acaba de reforçar a rede Starlink com dois novos conjuntos de satélites. Esta segunda-feira, dia 30 de outubro, a empresa para o espaço de Elon Musk lançou com sucesso 23 satélites, a partir do Space Launch Complex 40 (SLC-40), em Cabo Canaveral, na Flórida.
Este foi o oitavo voo da primeira fase do foguetão Falcon 9 usado, que já tinha participado de missões como o lançamento da missão Crew-5, além de três missões Starlink.
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Um dia antes, no domingo, dia 29 de outubro, tinha sido a vez do Space Launch Complex 4 East (SLC-4E), Vandenberg servir de palco ao lançamento de 22 satélites. Da mesma forma, a boleia foi garantida por um Falcon 9 “veterano”, que já tinha sido usado em sete missões anteriores, incluindo o lançamento da missão Tranche 0 da Agência de Desenvolvimento Espacial e seis outras missões Starlink.
A SpaceX já tinha anunciado a intensão de acelerar o programa de lançamentos espaciais para reforçar a rede Starlink, com o objetivo ambicioso de atingir até 12 lançamentos por mês em 2024.
A decisão faz parte dos esforços da empresa para alargar os serviços prestados, nomeadamente o "Starlink Direct to Cell", que pretende melhorar a conectividade oferecida, permitindo que os satélites da empresa comuniquem diretamente com os telemóveis dos utilizadores.
O ritmo de lançamentos tem vindo a crescer acentuadamente. Em 2021, a SpaceX realizou 31 lançamentos, número que praticamente duplicou em 2022, para os 61 lançamentos. As projeções apontam para um aumento ainda maior, com a expectativa de chegar a 100 lançamentos até ao final deste ano.
Um dos fatores-chave para o sucesso da estratégia tem sido a reutilização dos foguetões Falcon. Inicialmente, a empresa conseguiu reutilizar esses foguetões em nove ocasiões, mas o número rondará agora as 15 vezes. A meta é certificar cada foguetão para até 20 reutilizações, embora Elon Musk tenha indicado o valor pode vir a ser revisto ainda mais para cima.
Nos últimos dias, o empresário esteve (ainda mais) nas luzes da ribalta por afirmar que a rede de satélites da Starlink iria suportar as comunicações de organizações de ajuda humanitária internacionalmente reconhecidas em Gaza.
As declarações sucederam-se a uma interrupção nas redes de comunicações em Gaza, devido a intensos bombardeamentos, que afetaram linhas de energia, torres e redes de comunicação, deixando a região às escuras e incomunicável.
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