Os mais recentes dados da Anacom revelam que os serviços fixos de redes de alta velocidade alcançaram os 2,9 milhões de clientes residenciais no fim do primeiro trimestre do ano. O valor representa um aumento de 9,8% face ao mesmo período em 2019.

A entidade reguladora refere que as zonas com mais crescimento durante os três primeiros meses do ano foram a região Centro, com mais 16%, os Açores, com um aumento de 14,9%, o Algarve, com mais 14,3%, o Alentejo, com 14,2%, e o Norte, com 10,5%. Pelo menos 8 em cada 10 novos clientes de redes de alta velocidade escolheram serviços de fibra ótica (Fiber to the Home – FTTH).

No fim de março, aproximadamente 68,7% dos lares nacionais tinham subscrições a serviços de alta velocidade em lugar fixo. Com uma taxa de penetração de 87%, a área metropolitana de Lisboa lidera o “pódio”, sendo seguida pela Madeira, com 77,4%, e os Açores, com 75,4%.

De acordo com a Anacom, o Algarve, com 63,5%, o Centro, com 56,2%, e o Norte, com 65,6%, são as regiões nacionais em que a penetração de serviços de alta velocidade em lugar fixo é mais baixa.

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Ao todo, estima-se que cerca de 5,4 milhões de alojamentos nacionais estivessem cablados redes de alta velocidade. O valor significa uma subida de 4,1% face ao primeiro trimestre do ano anterior.

No fim do primeiro trimestre deste ano, a cobertura das redes de alta velocidade era de 85,5% dos alojamentos no final de março, mais 3,3% do que no período homólogo. A cobertura na área metropolitana de Lisboa e nos Açores encontrava-se acima da média, detalha a Anacom, realçando ainda o crescimento do número de alojamentos cablados no Centro, mais 9%, Madeira, mais 8,7%, e Alentejo, mais 6,9%.

O número de alojamentos cablados com fibra óptica registou um aumento de quase 5,1 milhões, mais 6,8% do que no trimestre homólogo. Já o número de casas cabladas com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo aumentou 0,3% no último ano, totalizando 3,8 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 59,5%, o mesmo valor que há um ano.