Os operacionais da GNR começam hoje uma ação de fiscalização com reforço da atenção ao uso de telemóvel durante a condução, uma operação designada por "Smartphone, Smartdrive" que é direcionada às estradas onde o índice de sinistralidade é mais elevado. Estão envolvidos militares dos comandos territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito até ao próximo dia 17 de fevereiro.

Segundo a GNR, a utilização de smartphones ao volante é um dos principais fatores de risco. "A condução distraída é um factor de risco que tem sido objecto de uma atenção crescente nas políticas de segurança rodoviária, de tal modo que a Comissão Europeia, no Plano de Acção para esta década (2020-2030), destacou a condução distraída como um dos principais comportamentos de risco para a segurança rodoviária", refere um comunicado.

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Os dados partilhados pela autoridade indicam que em 2019 foram multados 22 mil condutores pelo uso indevido do telemóvel durante a condução.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária tem em curso a campanha “A conduzir, não uses o telemóvel”, integrada no Plano Nacional de Fiscalização, que pretende alertar os condutores para o risco de utilizarem o telemóvel enquanto conduzem, especialmente pela distracção que o seu manuseamento provoca.

O aumento do tempo de reação, a má avaliação da velocidade e a não manutenção das distâncias de segurança, assim como um mau posicionamento do veículo na via, são alguns dos problemas que a utilização do telemóvel provoca na condução, associados ainda a dificuldade na interpretação da sinalização e o desrespeito das regras de cedência de passagem, também em relação aos peões.

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Os números de um estudo recente da Liberty Mutual indicam que três quartos dos portugueses usam telemóvel enquanto conduzem. A análise foi realizada em seis países mas os  portugueses estão entre os condutores que mais utilizam o telemóvel enquanto conduzem.