Entre os dias 6 de janeiro e 14 de fevereiro, a Anacom fez o levantamento, pedido pelo Governo, da falta de cobertura de redes fixas de capacidade muito elevada em todo o território nacional. E também sobre as opções existentes quanto à instalação, gestão, exploração e manutenção dessas redes naquelas que são apelidadas de “áreas brancas”.

Tal como referiu o Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, na sua intervenção na conferência APDC, as “áreas brancas” são as zonas que ainda não beneficiam de redes de última geração. As quais os operadores privados não investiram ou não pretendem investir em infraestruturas. O Ministro prometeu que o concurso público para esta cobertura será lançado até ao final do ano, para financiamento.

Veja na galeria algumas das zonas do país assinaladas como "áreas brancas":

A Anacom diz que recebeu 623 contributos de diversas entidades, incluindo dos Governos Regionais dos Açores e Madeira, comunidades intermunicipais, autarquias locais, juntas de freguesia, operadores de comunicações eletrónicas, cidadãos e empresas.

O objetivo final será garantir o acesso de toda a população a redes Gigabit, de forma a assegurar a cobertura em todo o território nacional e a todos os agregados familiares de redes de alta velocidade até 2030 e promover a coesão territorial e a valorização dos territórios do interior.

Segundo o regulador, foi também feita uma identificação preliminar das “áreas brancas”, tendo por base a percentagem de cobertura das redes por subsecção estatística, com informação obtida aos operadores. Essa informação está disponível num mapa interativo das “áreas brancas” identificadas de forma preliminar.