A utilização de redes 5G pode ter um impacto massivo na eficiência energética das infraestruturas de rede móvel e permitir um consumo total de energia 10 vezes inferior àquele que se verificou em 2020.
Os mesmo dados, que constam de um estudo divulgado pelo regulador francês das comunicações, indicam também que, no mesmo horizonte temporal, as emissões de gases com efeitos estufa podem reduzir-se até oito vezes, graças à eficiência das novas redes móveis, e que as áreas mais povoadas serão as primeiras a beneficiar disto. Esse impacto positivo em termos de eficiência, começará a fazer-se sentir já a partir de 2023.
A pesquisa avalia o impacto a nível energético da introdução do 5G na faixa de 3,5 GHz e compara dois cenários: densificação da rede 4G e combinação de 4G e implementação do 5G. A Autoridade Reguladora Francesa das Telecomunicações (ARCEP) chama no entanto à atenção para alguns aspetos não considerados na pesquisa, que podem alterar de forma relevante as conclusões.
A análise feita para este estudo tem apenas em conta a fase de utilização destas tecnologias (alertando no entanto para o facto de durante a fase de implementação do 5G o consumo energético aumentar), sem considerar as fases de produção e fim de vida.
A ARCEP também sublinha que os cálculos apresentados têm como pressuposto um crescimento anual dos dados móveis na ordem dos 30%, que pode acelerar com a disponibilização do 5G e destaca a sensibilidade das contas ao crescimento do tráfego.
Por outro lado, chama-se também a atenção para o facto de não serem considerados aspetos relevantes da rede para a otimização do consumo energético, como os mecanismos de sono de rede à noite.
França está também a discutir a utilização da faixa dos 26 GHz para o 5G e a analisar o impacto ambiental de uma possível decisão nesse sentido. Os primeiros inputs de especialistas consultados pelo regulador, como relata um comunicado, indicam que uma implementação localizada e direcionada de redes usando esta banda de frequência “aparenta ser a mais capaz de evitar uma proliferação de hardware”. Os especialistas estão menos de acordo em relação à necessidade de limitar a banda a usos específicos.
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