"A Vodafone Portugal (“Vodafone”) celebrou com a Llorca JVCO Limited, acionista da Másmóvil Ibercom, S.A. (“Másmóvil”), um acordo para a compra da empresa Cabonitel S.A., detentora da Nowo Communications (“Nowo”), o qual se encontra sujeito à necessária aprovação regulatória", escreve a empresa em comunicado.
Segundo os dados, a Nowo é o quarto maior operador convergente em Portugal, com cerca de 250 mil subscritores do serviço móvel e 140 mil clientes do acesso fixo (Pay TV e Banda Larga) em aproximadamente 1 milhão de casas cobertas com a sua infraestrutura de comunicações. A empresa foi uma das operadoras que conseguiu uma licença de 5G em Portugal, mas já se falava de cenários de consolidação ou abandono do mercado português pela Másmóvil.
“A aquisição da Nowo irá permitir à Vodafone aumentar a sua base de clientes, bem como a sua cobertura de rede fixa. A futura modernização da rede adquirida para a nova geração de fibra ótica irá beneficiar os atuais e futuros utilizadores, ao garantir a qualidade e a resiliência acrescida desta infraestrutura", explica Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, em comunicado.
Para a empresa, "a aquisição da operação da Nowo pela Vodafone vem reforçar a sua competitividade no mercado, dotando-a de maior escala e de maior cobertura, com benefícios para os atuais e para os futuros clientes, bem como para o setor". indica ainda que desta forma cria "as condições para investimentos mais eficientes em redes de conectividade de elevado débito, bem como no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores".
O comunicado não refere o que pode ser feito com a licença de 5G que a Nowo detém, através da MásMovil, e que a operadora garantia que ia potenciar o investimento em Portugal. Recorde-se que a Nowo foi uma das empresas que não optou pelo pagamento integral da licença, avançando apenas com 50% do valor dos 70,1 milhões totais.
No final de 2021, depois de emitidas as licenças, o Estado encaixou 410 milhões de euros com os pagamentos de licenças, sendo que a NOS, a Vodafone e a Dense Air optaram pelo pagamento integral enquanto a NOWO, a DIXAROBIL e a MEO pagaram apenas 50%, diferindo o pagamento do restante até sete anos, uma possibilidade que está prevista no regulamento do leilão.
O SAPO TEK contactou a Vodafone Portugal para perguntar o que poderá acontecer à licença de 5G da Nowo, que adquiriu dois lotes dos 1800 MHz, mais dois lotes dos 2,6 GHz e 4 no espectro de 3,6 GHZ, onde há mais sobreposição com o espectro adquirido pela Vodafone. A operadora respondeu com a indicação de que neste momento não tem mais informação a acrescentar ao comunicado.
A Vodafone Portugal assinala este ano três décadas de atividade comercial no mercado português, depois da aquisição da Telecel.
Não foi divulgado o valor do negócio com a Llorca e a compra da Nowo terá ainda de aguardar pela aprovação regulatória, adiantando a Vodafone Portugal que é "expectável que a mesma possa estar concluída durante o primeiro semestre de 2023".
Em junho a MásMóvil reportava resultados positivos para o primeiro trimestre com o impacto da integração da Euskaltel, comparada no ano passado, numa altura em que se preparava a fusão com a Orange e especulava sober a possivel saída de Portugal.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 18h55
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