A Vasco Electronics chegou a Portugal há cerca de dois anos e, desde então, lançou no mercado o tradutor Vasco Translator M3 e, em julho deste ano, o modelo V4, a mais recente geração do equipamento. Ajudar a ultrapassar as barreiras linguísticas é uma prioridade para a tecnológica polaca que ambiciona reforçar a sua presença no país com foco em novas parcerias, explica João Fernandes, Country Manager da Vasco Electronics em Portugal, durante um encontro com jornalistas em Lisboa
Em outubro a empresa fechou uma parceria com o Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ), no Porto, para a disponibilização do Vasco Translator V4 a vários serviços do hospital. O objetivo é ajudar profissionais de saúde e utentes estrangeiros a comunicarem entre si, com vista a um atendimento mais inclusivo.
A encriptação dos dados processados pelos dispositivos é um dos pontos de destaque para a marca, permitindo fazer face às necessidades dos utilizadores que lidam com informação mais sensível.
“Há muita procura pela parte da segurança: cada vez mais”, afirma João Fernandes, realçando áreas que vão além da saúde e ou até do governo, como forças policiais. Ainda em setembro a empresa esteve presente num congresso da FIEP para demonstrar os seus tradutores às forças policiais com estatuto militar.
A expectativa é de crescimento das parcerias em Portugal e o responsável realça que a equipa de IT da empresa está preparada para “moldar” os tradutores às necessidades dos clientes.
A Vasco Electronics quer chegar a mais hospitais, sejam públicos, como o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, ou privados; a organizações da área do turismo; à polícia fronteiriça, mas também a autoridades locais, em particular em zonas mais turísticas. As parcerias com grandes eventos, congressos e feiras estão também sobre a mesa para 2023.
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Entre os seus maiores mercados, a Vasco Electronics conta países como Alemanha, Polónia e Bulgária. De acordo com João Fernandes, os Estados Unidos afirmam-se atualmente como um player importante para a empresa que, do outro lado do Atlântico, quer também entrar no mercado do Brasil via Portugal.
No que respeita a vendas, a tecnológica quer superar, no mínimo, a marca dos 2 mil equipamentos por ano em Portugal, sobretudo de novos modelos. Embora não avance com números específicos, João Fernandes indica que as vendas do modelo anterior, o Vasco Translator M3, foram 60% acima das expectativas da empresa, representando 8% do valor global da marca, com a altura da Black Friday a afirmar-se como aquela em que mais vendas se registam.
Dado às características do mercado português, a Vasco Electronics está a apostar em força na distribuição dos seus equipamentos através de pontos de venda físicos, contando com uma parceria com a iServices. Atualmente, existem pontos de venda: um número que a empresa quer subir até 100, com uma nova parceria com uma retalhista portuguesa ser firmada em breve.
Recorde-se que o Vasco Translator V4 chegou ao mercado com um ecrã de maiores dimensões, suporte à tradução de mais línguas e com a promessa de ser mais resistente do que o modelo anterior. Segundo João Fernandes, a Vasco Electronics está focada em refinar as funcionalidades disponibilizadas pelos tradutores e, para lá software, planeia fazer alterações ao hardware, incluindo nas dimensões do ecrã, ouvindo o feedback dos utilizadores.
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