Com a pandemia da COVID-19, o cenário mudou completamente no que diz respeito aos hábitos de trabalho, com a opção pelo formato híbrido ou remoto a tornar-se cada vez mais frequente. A Nordlayer pegou na tendência (que, entretanto, virou hábito) e foi à procura dos melhores lugares do mundo para o teletrabalho. O continente europeu sai destacado, sem qualquer concorrência nos 10 primeiros países da lista, que inclui Portugal.
O Global Remote Work Index 2023 analisou os dados de 108 países e deu-lhes pontuações com base na forma como se adaptam a vários critérios, incluindo acesso a ligações à internet rápidas e estáveis, bem como benefícios socioeconómicos, nomeadamente cuidados de saúde.
A Dinamarca lidera o top geral nas pontuações das quatro categorias principais - segurança cibernética, infraestruturas digitais e físicas, segurança social e segurança económica -, com 0,847 pontos no total. Seguem-se os Países Baixos e a Alemanha, respetivamente em segundo e terceiro lugares.
Portugal surge na sexta posição, com 0,824 de pontuação, logo a seguir à Suíça, com os mesmos postos e à Espanha que consegue mais uma milésima de ponto.
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Embora dominem a lista no geral - e não só os primeiros 10 lugares -, o relatório também aponta, no entanto, que os países europeus são todos mais caros para viver. A única exceção foi Portugal, que embora ocupe o sexto lugar geral, estava muito mais abaixo na tabela (56º) no que diz respeito ao custo de vida, oferecendo a quem trabalha a partir de casa a melhor relação custo-benefício entre os 10 principais países europeus.
É nas infraestruturas digitais que muitos dos países da Europa têm pontuações mais baixas, aponta o relatório, com o destaque neste domínio a ir para os países asiáticos em particular.
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