
A OpenAI e a Oracle terão assinado um dos maiores, já afirmado por algumas fontes como realmente o maior dos maiores (conhecido), contratos para fornecimento de serviços cloud da história. Vale 300 mil milhões de dólares e cobre os próximos cinco anos, se a notícia avançada pelo The Wall Street Journal estiver correta.
Por este valor, a Oracle vai fornecer capacidade de computação à dona do ChatGPT. Segundo a mesma fonte há mais três acordos do género em finalização igualmente milionários.
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O acordo com a OpenAI entrará em vigor em 2027 e reflete uma diversificação, já que numa primeira fase o parceiro preferencial (e único) da OpenAI para serviços de infraestrutura na cloud era a Microsoft. Mais recentemente a OpenAI tem vindo a diversificar, porque os requisitos massivos do treino de IA provavelmente o exigem. Outras notícias davam conta do primeiro contrato com a Oracle ainda no ano passado e de um acordo esta primavera com a Google, citado pela Reuters, também para usar os seus datacenters.
A informação agora publicada pelo WSJ explora os detalhes de um anúncio oficial feito pela empresa mais cedo, no âmbito da apresentação de resultados, onde a tecnológica antecipou que o negócio Oracle Cloud Infrastructure ultrapasse este ano números recorde, graças à procura crescente pelos serviços da unidade.
“Nos próximos meses, esperamos assinar vários contratos adicionais com clientes multimilionários e a receita provavelmente ultrapassará meio trilhão de dólares”, adiantou a CEO Safra Catz.
Em reação ao anúncio da Oracle, as ações da companhia acumularam a maior subida dos últimos anos num único dia: 43%. A juntar à valorização de 45% desde o início do ano, a Oracle ficou lançada para se juntar ao clube das empresas com valorização igual ou superior a 3 triliões de dólares, 3 biliões de dólares contando pelo sistema de numeração usado em Portugal. Para isso muito tem contribuído esta áreas de serviços de infraestrutura a preços competitivos.

O maior acionista da empresa, o fundador Larry Ellison, aproveitou a boleia para voltar a rondar a liderança do top dos mais ricos do mundo (onde discretamente tem mantido presença, mas já há uns anos longe dos primeiros lugares), graças à sua participação de cerca de 40% nas ações da companhia. Por algum tempo, esta quarta-feira, chegou mesmo a destronar Elon Musk da liderança da tabela. A sua fortuna pessoal valorizou em 101 mil milhões de dólares com a subida meteórica do preço das ações e avançou até aos 393 mil milhões.
Nenhuma das duas empresas quis comentar a notícia do WSJ, ou confirmar o alegado acordo. A imprensa americana acredita que faz sentido que exista porque a OpenAI, tal como a Oracle, participa no projeto Stargate. A iniciativa, que também junta o Softbank, prevê um compromisso de investimento de 500 mil milhões de dólares em data centers nos Estados Unidos, ao longo dos próximos quatro anos.
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