Os Estados Unidos estão a preparar novas formas para controlar a China de ter acesso à sua tecnologia. A administração de Trump quer evitar que as empresas chinesas acedam aos componentes com propósitos comerciais, mas depois os direcionem para a indústria militar, refere a Reuters.
Foi dada luz verde a três medidas, ainda que estas não tenham sido finalizadas e assinadas por Donald Trump, para impedir que as empresas chinesas comprem componentes, tais como materiais óticos, equipamento de radar, semicondutores, entre outros elementos produzidos nos Estados Unidos. As tensões elevaram-se com a pandemia do coronavírus, com comentários de Donald Trump sobre o “vírus chinês”, levando ambas as nações a expulsarem os jornalistas dos seus territórios.
Segundo é explicado, as autorizações feitas pelo governo dos Estados Unidos para exportar componentes dizem respeito a utilizações civis ou militares, efetuadas de forma independente. Em causa estão declarações do governo chinês, que terá dito que “qualquer coisa que nos vendam para propósito comercial será dado ao exército”, o que incentivou os Estados Unidos a apertar as condições, que têm sido redesenhadas desde o ano passado.
Essas regras terão de ser assinadas por Donald Trump, mas a indústria já revelou sinais de preocupações, pois podem estar a perder consumidores chineses para os seus rivais externos.
Relativamente às mudanças, uma delas diz respeito à exceção de venda quando destinada a utilização civil e não militar. Produtos como certos circuitos integrados deixam de poder ser vendidos a importadores e público chinês, afetando empresas como a Intel e a Xilinx. Outra medida diz respeito à requisição necessária para adquirir equipamentos científicos como osciloscópios digitais, motores para aviões e certos tipos de computadores.
Por fim, a terceira mudança obriga as empresas estrangeiras, que fazem carregamentos de produtos americanos para a China, a procurarem não só uma aprovação dos seus próprios governos, como também dos Estados Unidos.
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