A Ocean Cleanup lançou um sistema desenhado para limpar os cerca de 1,8 biliões de pedaços de lixo que se encontram a flutuar na chamada Ilha de Lixo do Pacífico. O aglomerado tem 17 vezes o tamanho de Portugal.
O sistema foi ativado no sábado passado, dia 1 de dezembro, na baía de São Francisco, nos EUA. A tecnologia vai agora ser submetida a uma série de testes antes de passar à missão que lhe é designada.
A organização que está por detrás desta invenção é a Ocean Cleanup, que foi fundada em 2013 pelo dinamarquês Boyan Slat, que tinha, na altura, 18 anos de idade. A missão da ONG é "desenvolver tecnologia avançadas para livrar os oceanos do plástico".
Esta tecnologia de limpeza deverá permitir que cada um dos equipamentos consiga limpar cerca de 68 toneladas de lixo ao longo dos primeiros cinco anos de operações, em que vão atuar nas correntes marítimas que existem entre o Havai e a Califórnia.
A Ilha do Lixo, também conhecida como Grande Mancha de Lixo do Pacífico, que foi descoberta nos anos 80, ocupa uma área superior a 1,6 milhões de quilómetros quadrados. O aglomerado foi criado por uma corrente marítima circular convergente, que faz concentrar o lixo no interior do seu perímetro.
O sistema de limpeza vai ser rebocado até à "ilha" em outubro do ano que vem. A ideia é criar um "U" com várias máquinas, de forma a encurralar o lixo no interior. Assim que o depósito de uma máquina se encher, é enviado um cargueiro para transportar o lixo até terra firme, onde este será depois reciclado.
Esta é a primeira empresa a tentar uma proeza desta envergadura, pelo que a fase de testes será crítica para a operacionalização do sistema em condições reais.
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