A decisão de adiar, sem data definida, o regresso aos escritórios nos Estados Unidos foi comunicada hoje por Satya Nadella and Ryan Roslansky, os CEOs da Microsoft e do LinkedIn, e reforçada num post do blog dedicado a dados sobre a mudança de paradigma para o trabalho híbrido, e onde são apresentados dados de um inquérito interno aos funcionários da empresa.
O regresso "presencial" nos Estados Unidos estava previsto para 4 de outubro e volta a ser adiado devido à evolução das variantes Delta da COVID-19. Mas a empresa está focada em pôr a funcionar as ferramentas do Microsoft Teams, Microsoft Viva e LinkedIn para garantir a melhor experiência de trabalho híbrido, e flexível, para todas as organizações e colaboradores.
Apesar das vantagens reconhecidas nos modelos de trabalho à distância, os últimos 18 meses provaram também que há desafios que têm de ser ultrapassados, e até um paradoxo que faz com que diferentes pessoas apontem razões diversas para explicar o interesse por se manterem a trabalhar de forma remota, ou por voltarem ao escritório.
Segundo o estudo apresentado, do Work Trend Index, 90% dos colaboradores da Microsoft, em mais de 100 países, revelam que se sentem incluído na cultura da empresa, isto apesar de ter sido um ano atípico, com 160 mil pessoas a trabalhar remotamente e 25 mil novos colaboradores a juntarem-se à equipa da Microsoft sem terem presença física no escritório.
Curiosamente, 45% dos líderes de equipas dizem que planeiam passar mais tempo no escritório, mas só 39% dos colaboradores referem a mesma intenção. E 58% dos colaboradores dos que dizem querer estar mais ou menos tempo no escritório usam o mesmo argumento: maior concentração.
Paula Fernandes, Diretora da Unidade de Negócio de Produtividade & Colaboração da Microsoft Portugal, admite que “estes últimos dados revelam-nos que embora o trabalho híbrido seja complexo, devemos abraçar a flexibilidade, os diferentes estilos de trabalho e uma cultura de confiança para sermos bem-sucedidos”.
Soluções de equilíbrio que passam pela tecnologia
Entre as soluções que hoje foram apresentadas há tecnologia que pretende melhorar a colaboração nas salas de reuniões, integrando melhor os formatos de presença física e virtual. Foi mostrada uma nova categoria de câmaras que integra tecnologia de rastreamento do som as colunas por inteligência artificial, múltiplos streams de vídeo e o reconhecimento de pessoas, que identifica e mostra o nome do perfil dos participantes da reunião.
Mas há também outras novidades, como a integração do Microsoft Teams no Apple CarPlay, que oficializa o modo "reunião no carro" a que todos já assistimos nos últimos meses.
Muitos dos recursos vão estar disponíveis só em 2022, como é o caso da funcionalidade Cameo para o PowerPoint, que integra o feed da câmara do Teams na apresentação, permitindo ao apresentador definir como e onde quer aparecer no ecrã com os seus slides.
Outras serão mais rápidas, como a funcionalidade de hot desking que deverá estar integrada no ThinkSmart View da Lenovo antes do final do ano, ou a integração do Teams com o Apple CarPlay para poder fazer reuniões enquanto conduz, usando a Siri como assistente.
Também a app Viva Connections vai estar disponível nas próximas semanas.
(em atualização)
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