Em comunicado, a Neuralink detalha que desde a última ronda de financiamento de série D em agosto de 2023 fez “progressos significativos” no desenvolvimento de interfaces cérebro-computador, concebidas para ajudar pessoas com condições que impactam a sua mobilidade a recuperar a independência.

Segundo a tecnológica, cinco pessoas com paralisia severa estão agora a usar implantes cerebrais para controlar equipamentos digitais e físicos com a mente. Recorde-se que, em 2024, Noland Arbaugh foi a primeira pessoa a receber um implante da Neuralink, numa lista onde também faz parte Bradford G. Smith, que o recebeu em novembro desse ano.

Veja na galeria fotos de várias fases do projeto 

Entre os marcos alcançados desde a última ronda de financiamento, a Neuralink destaca o lançamento dos primeiros testes clínicos a nível internacional.

A empresa lançou também novos testes clínicos, com autorização especial da reguladora Food and Drug Administration (FDA), para avançar com projetos que usam o implante cerebral para ajudar pacientes a recuperarem a visão e a capacidade de falar.

“Investimos significativamente na expansão do número de neurónios e de regiões do cérebro com que os nossos implantes interagem para elevar as capacidades humanas a novos patamares”, afirma a Neuralink.

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A Neuralink não é a única a desenvolver implantes cerebrais para ajudar pessoas com paralisia a recuperar capacidades perdidas. Ainda este ano, a Synchron mostrou a mais recente versão da sua interface cérebro-computador que, combinada com a tecnologia Holoscan da Nvidia e com um Apple Vision Pro, permite que pessoas com condições que impactam a sua mobilidade interajam com mundo à sua volta, seja ele físico ou digital, através da mente.