A Federação Internacional da Indústria Fonética (IFPI) conduziu um estudo sobre o comportamento dos consumidores de música, através de serviços digitais, nos 18 maiores mercados do mundo. A conclusão é que a maioria dos utilizadores utiliza o YouTube como plataforma para ouvir música, registando 47% do total do streaming.
Os dados indicam ainda que 52% das pessoas consomem música através do vídeo, sobressaindo a posição do YouTube. Os restantes 28% dos utilizadores pagam serviços de streaming em formato áudio e 20% utilizam os serviços gratuitos de música.
O estudo refere que as diferenças das comissões e royalties entre os serviços são abismais. O Spotify paga cerca de 20 dólares por utilizador, enquanto o YouTube paga menos de um dólar. O relatório menciona que 35% dos inqueridos afirmam que não estão dispostos a pagar serviços de música, porque tudo o que desejam ouvir está no YouTube. De salientar que 38% dos consumidores utilizam meios ilegais para aceder às músicas e 32% “ripam” os temas, ou seja, utilizam meios para forçar o seu download.
Globalmente, os utilizadores passam 17,8 horas por semana a ouvir música e 2,5 horas por dia. Os smartphones são os dispositivos mais utilizados, representando 75% dos utilizadores. O estudo indica ainda que 66% dos utilizadores ouvem música durante as viagens de carro, 54% durante o expediente de trabalho ou a estudar. Para adormecer, 19% dos utilizadores ouvem música na cama, sendo que os brasileiros são os que mais “embalam” com os dispositivos, com uma média de 33% dos inqueridos. Os jovens consumidores (16-24 anos) são os que mais ouvem música durante praticamente todas as atividades.
O estudo é extenso e detalhado, partilhando as tendências e géneros nos países visados, mas infelizmente Portugal não faz parte das estatísticas.
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