A Alphabet, dona da Google, terminou o trimestre com lucros de 16 mil milhões de dólares e receitas de 69,7 mil milhões de dólares, sendo que nos lucros o valor obtido traduz uma queda - há um ano a empresa tinha conseguido lucros de 18,5 mil milhões de dólares - e nas receitas uma melhoria de 13%.
Como já tinha acontecido no trimestre anterior, a empresa justifica a queda nos lucros com o aumento das despesas. Em pesquisa e desenvolvimento, marketing e vendas, por exemplo, gastou mais 3 mil milhões de dólares entre abril e junho deste ano, que no mesmo período do ano passado. Para o resultado do trimestre terminado em junho pesaram também as diferenças cambiais a que está sujeita uma empresa que opera em vários mercados, com diferentes moedas.
Por áreas, o Google e o negócio de publicidade associado continuam a ser os motores da Alphabet, com receitas de 40,7 mil milhões de dólares no segundo trimestre.
A publicidade associada ao YouTube rendeu receitas de 7,3 mil milhões de dólares. No total, as receitas de publicidade da empresa entre abril e junho totalizaram os 56,3 mil milhões de dólares, num crescimento de 12%.
Com o negócio cloud, a Alphabet faturou 6,2 mil milhões de dólares no período em análise. Esta é uma aposta mais recente, muito longe dos resultados alcançados na área mais antiga de operação da empresa.
Microsoft escapa (quase ilesa) ao abrandamento do mercado de PCs
A Microsoft fechou o trimestre no verde, com as receitas a crescerem 12%, para 51,9 mil milhões de dólares e os lucros a avançarem 2%, para os 16,7 mil milhões de dólares. Para esses números contribuíram todas as áreas de negócio, até as que não cresceram, como a do gaming, já que este foi o melhor ano de sempre para a Xbox, em termos financeiros.
Um dos destaques mais positivos do trimestre vai para o Office, que continua a ganhar adeptos. As receitas associadas ao pacote de produtividade da Microsoft cresceram 9% no trimestre e o número de subscrições aumentou para 59,7 milhões. Na divisão cloud as receitas também cresceram: 20% para 20,9 mil milhões de dólares, com o negócio associado à plataforma Azure avançou 40%.
O LinkedIN também cresceu (26%), graças sobretudo à publicidade. Já na venda de licenças Windows a fabricantes de equipamentos (OEM), a Microsoft já sentiu o peso da retração das vendas no mercado de PCs. A faturação desta unidade de negócio caiu 2% e deve continuar a ressentir-se nos próximos meses. Já nas vendas do Surface, que aumentaram 10%, esse efeito não foi visível.
No gaming, as receitas caíram 7%, comparativamente ao mesmo período do ano passado, revelou a Microsoft. Decompondo, as receitas de hardware da Xbox recuaram 11% e os proveitos relacionados com serviços e conteúdos 6%, numa tendência que a empresa considera normal, tendo em conta que a versão mais recente da consola já está no mercado há dois anos. Ainda assim, a empresa destaca que este foi o melhor ano fiscal de sempre para a Xbox, com a consola a gerar receitas totais até junho de 16,2 mil milhões de dólares.
Com a apresentação de resultados trimestrais e anuais - o ano fiscal da empresa terminou a 30 de junho - a Microsoft apresentou também uma previsão de receitas para o novo ano fiscal e a convicção é de que vai crescer a dois dígitos, estimativa que animou o mercado.
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