iPhone X ajuda Samsung a quebrar novo recorde trimestral de lucros

31 out 2017 15:25

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A venda de displays OLED à Apple, a prestação estável do Note 8 e o negócio de chips de armazenamento foram factores decisivos para a gigante sul-coreana.

A Samsung publicou esta semana o relatório de contas referente ao terceiro trimestre de 2017 e os números voltam a quebrar barreiras estatísticas no que toca às receitas e aos lucros. De acordo com o documento, a empresa sul-coreana registou receitas na ordem dos 62,05 biliões de won (47,4 mil milhões de euros), entre julho e setembro, e um lucro operacional de 14,53 biliões de won (11 mil milhões de euros). Note que ambos os valores perfazem um novo recorde trimestral nas suas respetivas categorias.

O anterior recorde de lucros num trimestre tinha sido estabelecido entre abril e junho deste ano, mas o valor fica agora ligeiramente abaixo desta nova marca que representa o triplo dos lucros alcançados no período homólogo de 2016.

A Samsung adianta que os maiores contributos para este número foram as vendas de smartphones recuperados, como o Note FE, e o negócio de chips de armazenamento. Só neste último sector, por exemplo, a tecnológica registou vendas na ordem dos 9,96 biliões de won.

O negócio de smartphones beneficiou com a estabilidade verificada na venda dos novos Note 8, que superaram em grande escala, e por razões óbvias, os números do modelo antecessor. Ao todo, a empresa conseguiu obter 3,29 biliões de won de lucros com este sector.

Outro dos departamentos em destaque foi o dos displays OLED, onde os negócios com a Google (Pixel 2) e a Apple (iPhone X) ajudaram a elevar os números a um patamar superior. O expectável, no entanto, é que os números continuem a crescer neste sector, uma vez que a procura por ecrãs com esta tecnologia deverá aumentar em 2018.

No segmento das televisões os lucros caíram face ao ano passado. Os custos de produção aumentaram com o lançamento de novos modelos de ponta, mas a Samsung sublinha o facto de que as novas TVs QLED conquistaram cerca de 40% de quota no mercado de televisões com mais de 60 polegadas.

As vendas no sector deverão ser impulsionadas pelo mundial de futebol em 2018.