A notícia foi avançada pelo Jornal de Notícias (acesso pago) que dá conta de que os piratas desviaram milhares de euros de cartões de crédito para criptomoedas. De acordo com o jornal, em poucos minutos os utilizadores viram esgotado o seu saldo, entre cinco a 10 mil euros, que foi transferido para corretoras de criptomoedas.

Os hackers terão recorrido a phishing para obter os dados pessoais dos utilizadores lesados. A Wizink garantiu à mesma fonte que não houve falhas de segurança e que as operações foram autenticadas.

O jornal refere citações de dois casos, um dos quais foi alertado pela SIBS para um movimento estranho no cartão. Nesse dia perdeu 4.918,45 euros.

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O Banco de Portugal já estará a investigar o caso e pede aos lesados para apresentarem queixa, adiantando que a matéria criminal será remetida às autoridades policiais. Diz ainda que a entidades financeira, a Wizink, deve demonstrar que a operação foi autenticada.

O phishing é um dos ataques mais comuns e a Check Point refere que nos meses de abril e maio atingiu um pico em Portugal, tendo aumentado já 200% desde janeiro. O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) aponta também para o aumento de crimes relacionados com o uso fraudulento de cartões de crédito.

Um relatório da  Feedzai, a tecnológica especializada em  detetar crimes financeiros, indica que o número de ataques com fraudes bancárias aumentou significativamente no primeiro trimestre no ano. As mais comuns são as fraude bancária online também aumentou, perfazendo 93% do total de tentativas identificadas.