O maior roubo de moedas digitais da história aconteceu esta semana e deve continuar a ter desenvolvimentos nas próximas horas, ou dias. Foram roubados 613 milhões de dólares em tokens de diferentes moedas digitais em transação na Poly Network, uma plataforma de finanças descentralizadas (DEFI) que permite transferir e trocar tokens entre diferentes blockchains.
A Poly Networks reagiu ao ataque com uma publicação no Twitter onde se dirige diretamente aos ladrões, exigindo a devolução dos ativos roubados e sublinhando que a dimensão do roubo configura um grave crime económico que levará à perseguição dos criminosos, estejam onde estiverem.
Não se sabe se o alerta produziu efeitos, ou se o plano já era este, mas horas depois do roubo os tokens começaram a ser devolvidos. A Poly Networks continua a usar o Twitter para atualizar a informação sobre o assunto e esta manhã revelou que já tinham sido devolvidos 342 milhões de dólares. Há ainda 268 milhões em parte incerta.
A Poly Networks explicou já que o roubo foi possível graças ao exploit de uma falha no conjunto de instruções que determina as condições e o momento em que um ativo é transferido de uma blockchain para outra.
Uma empresa forense especializada em bitcoins, a Chainalysis, citada pela Reuters, revelou que o roubo implica ativos em 12 moedas digitais diferentes, das plataformas Binance Smart Chain, Ethereum e Polygon.
Nos primeiros sete meses deste ano, as perdas por fraude associadas aos serviços DEFI atingiram os 474 milhões de dólares, segundo um relatório recente da CipherTrace, citado pela BBC News, um valor histórico.
Ainda assim, este tem sido um ano de queda na criminalidade relacionada com o mercado das criptomoedas. As perdas acumuladas até agora, e desde janeiro, não irão além dos 681 milhões de dólares. Em 2020 alcançaram 1,9 mil milhões de dólares e no ano anterior mais do dobro desse valor.
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