A propagação do Coronavírus continua a dar dores de cabeça às organizações e empresas que têm negócios na China. O vírus, que já matou mais de uma centena de pessoas e já se espalhou por quase 20 países, tem sido motivo de algumas decisões de contenção.

As empresas tecnológicas, que operam em solo chinês, também estão a adotar medidas drásticas para evitar que o vírus continue a espalhar-se e estão a restringir a viagem dos seus colaboradores para a China, assim como o seu regresso. Entre as empresas estão a Apple, Amazon, a Google, e outras empresas tecnológicas, limitando as visitas àquelas que sejam estritamente críticas para os seus negócios.

Segundo declarações da Amazon ao Business Insider, a empresa de Jeff Bezos foca-se no bem-estar e segurança dos seus empregados. “Com muita cautela, estamos a restringir as viagens de negócio dos nossos empregados para a China até ordens ao contrário, e estamos a encorajar os trabalhadores a seguir as medidas de saúde e segurança instruídas pelas agências internacionais de saúde, como a CDC e a WHO”. Apenas as viagens críticas são autorizadas, e aqueles que regressaram das áreas afetadas da China devem trabalhar a partir de casa durante duas semanas, antes de regressar ao escritório e deve procurar ajuda médica em caso de sintomas.

A Apple executou ações idênticas, acrescentando que a empresa está a tomar medidas adicionais, tais como limpezas a fundo das suas lojas, além de verificar com base regular a temperatura dos seus empregados. Sabe-se também que a marca da maçã fechou três lojas na China. O Facebook, a Google e a Microsoft também estão a limitar as viagens, a fechar escritórios e a incentivar os empregados a trabalhar de casa.

A Airbnb emitiu um comunicado a referir que as circunstâncias obrigaram a empresa a tomar medidas de emergência nas suas políticas. De forma a garantir a segurança, os seus clientes podem cancelar reservas sem custos adicionais, até a situação estabilizar.