A mesma fonte da Universidade Nova de Lisboa disse à Lusa que está ainda a recolher mais informação sobre a explosão, inclusive sobre o registo de vítimas e a identificação das mesmas, remetendo um ponto de situação para mais tarde. A explosão foi registada na empresa dedicada a investigação no sector espacial, a Omnidea, que funciona no parque tecnológico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, na Caparica.
A explosão no parque tecnológico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, na Caparica, em Almada, distrito de Setúbal, provocou hoje um morto e um ferido, informou a Proteção Civil. Fonte do Comando Sub-regional da Península de Setúbal disse à agência Lusa que há registo de “uma vítima mortal”, tendo o óbito sido declarado no local às 13:36.
A mesma fonte acrescentou que há ainda registo de um ferido grave, “que não está diretamente relacionado com a explosão”, indicando que “alegadamente poderá ter sofrido doença súbita”.
O alerta para a explosão foi dado pelas 12:45, no parque tecnológico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, indicou a mesma fonte, desconhecendo-se para já as causas e os prejuízos verificados.
Para o local foram mobilizados oito veículos de socorro e 20 operacionais, nomeadamente dos Bombeiros Voluntários da Trafaria, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Guarda Nacional Republicana (GNR).
A informação partilhada mais tarde confirmou que a explosão não se deu na Ydreams, como inicialmente foi avançado, mas na Omnidea, que funciona no espaço antes ocupado pela tecnológica.
A empresa já reagiu no LinkedIn
"Tanto quanto nós saibamos não houve nenhum estudante envolvido neste incidente", afirmou o diretor do Conselho Científico da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa, José Paulo Santos, em declaração aos jornalistas no local, pelas 16:30.
O professor retificou a informação inicialmente avançada sobre a empresa envolvida na explosão, explicando que o edifício é frequentemente chamado de Ydreams, mas atualmente quem opera no espaço é a Omnidea, uma empresa de tecnologia aeroespacial portuguesa.
Em declarações à agência Lusa, fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR) adiantou que os meios de socorro, mobilizados a partir das 12:45, concluíram os trabalhos pelas 16:30, e revelou que a vítima mortal é um homem de 25 anos e que há também o registo de um ferido, um homem de 51 anos, transportado ao Hospital Garcia de Orta, em Almada. Tanto a vítima mortal como o ferido trabalhavam para a empresa Omnidea, segundo o diretor da faculdade.
"Por uma questão de preocupação" e para avaliar as condições do local para a mobilização dos meios de socorro, a GNR empenhou uma equipa de inativação de engenho explosivos e de segurança em subsolo.
Sobre a origem da explosão, a força de segurança adiantou terem sido contactadas a Polícia Judiciária, que esteve no local e que está encarregue de investigar, e a ACT -- Autoridade para as Condições do Trabalho. "Os factos vão ser comunicados ao Ministério Público de Almada", acrescentou fonte da GNR.
De acordo com o diretor do Conselho Científico da Faculdade de Ciências e Tecnologia, a explosão ocorreu "numa zona afastada da área académica, ou seja, numa zona onde não estão docentes, estudantes, investigadores e funcionários". Trata-se de uma área dedicada a empresas.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação
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