Em janeiro, a Microsoft anunciou a sua intenção de comprar a Activision Blizzard por 68,7 mil milhões de dólares. A concretização do negócio estará dependente dos reguladores e, nos Estados Unidos, é a Federal Trade Commission (FTC) quem será responsável pela investigação.

De acordo com fontes com conhecimento na matéria, a Bloomberg avança que a FTC pretende averiguar se o negócio é prejudicial para a concorrência, centrando a investigação na combinação entre o portfólio de videojogos da Activision e as consolas da Microsoft.

A presidente da FTC, Lina Khan, tem vindo a defender uma abordagem mais rigorosa to que toca ao escrutínio de negócios entre empresas, sobretudo das tecnológicas, que afirma serem capazes de impulsionarem o seu domínio em determinadas áreas de modo a ganharem ainda mais poder noutros mercados.

Recorde-se que, a concretizar-se, a compra da Activision Blizzard será a maior aquisição da Microsoft. Ainda em março do ano passado a gigante tecnológica pagou 7,5 mil milhões de dólares pela ZeniMax Media, a empresa-mãe da Bethesda Softworks. Até à data, o LinkedIn foi a maior aquisição da Microsoft, por um terço do valor agora investido: 26,2 mil milhões de dólares.

Se o negócio obtiver a aprovação dos reguladores, com a aquisição da Activision Blizzard, a Microsoft vai juntar mais um número significante de estúdios ao seu ecossistema de gaming, além séries de videojogos como Call of Duty, Warcraft, Diablo, Overwatch e até Candy Crush.

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A rival Sony reagiu recentemente à notícia do negócio, referindo que “espera que a Microsoft cumpra os acordos contratuais e continue a garantir que os jogos da Activision sejam multiplataformas”. Logo no início de fevereiro foi anunciada a compra do estúdio de videojogos Bungie pela Sony, num negócio de 3,6 mil milhões de dólares.