Foi recentemente concluída a avaliação das candidaturas recebidas em resposta aos três concursos abertos para desenvolvimento de projetos no âmbito da medida “Rede Nacional de Test Beds”. Depois de vários adiamentos do plano inicialmente definido, a iniciativa, coordenada pela Estrutura de Missão Portugal Digital, com o apoio do IAPMEI, ANI, Compete, DGAE e Startup Portugal, recebeu um total de 54 candidaturas, 30 das quais consideradas elegíveis.
Sob o conceito de “Test Beds”, estes consórcios têm como missão disponibilizar infraestruturas, equipamentos e serviços a PME e startups, para que estas possam testar, desenvolver e experimentar soluções inovadoras, em espaço físico ou virtual.
O objetivo desta rede é aumentar o número de produtos piloto, encurtando o ciclo da sua inovação, nomeadamente na passagem de validação em laboratório, atravessando o que é apelidado de “vale da morte”, até à fase de comercialização, assim como partilhar conhecimento, através de casos de estudo, para contribuir para a aprendizagem de processos digitais por parte das PME e startups.
Os consórcios funcionam numa lógica colaborativa entre as empresas responsáveis pela sua operação e as empresas a quem prestam serviços relacionados com a experimentação e teste de produtos e ou serviços piloto. Cada um deles terá de cumprir com um mínimo de pilotos, consoante a categoria de Test Bed a que se candidataram.
Conheça os projetos dos 30 consórcios selecionados
Ao todo, a Rede Nacional de Test Beds conta com um financiamento de 150 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Espera-se que os 30 consórcios selecionados desenvolvam, até ao terceiro trimestre de 2025, mais de 2.415 produtos piloto.
Na semana passada foram apresentados em Aveiro projetos na área do 5G e da mobilidade sustentável, desenvolvidos pelos Consórcios de Inovação da Rede Nacional de Test Beds nos quais participa a Universidade de Aveiro em parceria com um conjunto de empresas da região, num evento que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Primeiro-ministro, António Costa, e da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato.
O consórcio que junta Vodafone, Capgemini e Ericsson foi um dos projetos apresentados. Sob a denominação Vodafone Boost Lab, as três empresas pretendem garantir o acesso à rede com tecnologia 5G, dinamizar, promover e fazer o scouting dos pilotos, suportam a cobertura de rádio 5G e asseguram, através de plataforma aberta, as necessidades de integração tecnológica das empresas aderentes.
Além de um espaço físico, a ser disponibilizado na sede da Vodafone, em Lisboa, na primeira metade do ano, o Vodafone Boost Lab também terá uma componente móvel que levará até às empresas as ferramentas de teste e certificação necessárias, para aplicação em ambiente real.
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