Já são conhecidas as melhores empresas para trabalhar em Portugal, no ranking A Great Place to Work, destacando-se pelas suas práticas de gestão de pessoas e excelência do ambiente de trabalho, considerados fatores essenciais para retenção de talento.
O ranking destacou 50 empresas, agrupadas por dimensão e entre as PME e as empresas de maiores dimensões, o sector tecnológico surge em principal destaque. Trata-se de um mercado competitivo, onde o recrutamento é cada vez mais um fenómeno global e não apenas local, e por isso, segundo a organização, o contexto organizacional é essencial para recrutar e reter o talento.
No ranking das melhores empresas para trabalhar até 50 colaboradores, as empresas de TI ocupam seis das 10 primeiras posições, sendo o primeiro lugar atribuído à Anturio, especialista em soluções em software de gestão PHC com plataformas móveis. Nas empresas que empregam entre 51 a 100 pessoas, há quatro organizações tecnológicas no ranking, embora a líder seja o Grupo SEB que opera na área do comércio e distribuição. As tecnológicas Imaginary Cloud e Lisbon Nearshore ocupam o segundo e terceiro lugar, respetivamente, neste pódio.
Veja na galeria as três melhores empresas para trabalhar nas diferentes categorias:
Entre 100 e 500 trabalhadores, a farmacêutica Janssen é a líder do ranking, sendo a Mind Source a tecnológica mais bem posicionada, ocupando o quarto lugar. Surgem ainda a Blip em sétimo e a Tech Data em 17º. A Cisco Systems volta a ser a melhor empresa para trabalhar no ranking compreendido entre 501 e 1.000 colaboradores, seguida pela Noesis Portugal. Por fim, no ranking de empresas com mais de 1.000 colaboradores, a Capgemini Portugal surge à frente e a Talkdesk ocupa o quarto lugar da lista.
Os rankings da Great Place to Work existem há mais de 30 anos, disponíveis em cerca de 100 países. As empresas interessadas em participar “propõem-se à jornada de ouvir os colaboradores e auditar as suas práticas, sendo desde logo reconhecidas com o selo de Certified, uma vez atingido o patamar de alta qualidade com níveis de confiança na perceção dos seus colaboradores de pelo menos 65%”, explica a organização.
A opinião dos colaboradores contabiliza com 75% da nota final, o restante na avaliação das práticas de gestão de pessoas. As sondagens são confidenciais e voluntárias, sendo feita uma análise ao ambiente organizacional e experiência dos colaboradores no que diz respeito a credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.
Segundo Mauricio Korbivcher, CEO & Country Manager da Great Place to Work em Portugal, os rankings devem ser vistos como uma consequência e não como um fim de si mesmo. “É consequência do trabalho das organizações em criar um clima de confiança e em valorizar o capital humano”. Assim, o estudo deve ser considerado uma ferramenta de diagnóstico, que ajudem a melhorara os ambientes e relações de trabalho, assim como o negócio e resultados financeiros.
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