Em agosto, a Blue Origin recorreu à justiça para se manifestar contra a decisão da NASA ter atribuído um contrato à SpaceX no valor de 2,9 mil milhões de dólares para a construção do lander lunar, como parte do programa Artemis. O processo foi submetido em sigilo no Tribunal Federal em Washington, em que a empresa fundada por Jeff Bezos defendia que o processo de avaliação da NASA foi “injusto e impróprio”. A ação judicial colocou mesmo em pausa o desenvolvimento do lander, durante o período de análise do dossier.
Mais de dois meses depois, o Tribunal Federal dos Estados Unidos decidiu não dar razão às queixas colocadas pela Blue Origin, avança a CNBC. A NASA disse que os trabalhos vão retomar o mais rápido possível, acrescentando que no futuro vão haver novas oportunidades para as empresas colaborarem com a agência espacial, no regresso do Homem à Lua, associado ao programa Artemis.
A Blue Origin também já reagiu e em declarações à publicação, salientando que as questões importantes levantadas sobre as medidas de segurança relacionadas com o Human Landing System ainda necessitam ser corrigidas. A empresa de Jeff Bezos acrescenta que continua comprometida com o sucesso do programa Artemis.
O dono da Blue Origin também partilhou o resultado da ação, dizendo que não era a decisão que desejava, mas respeita o julgamento do tribunal, deixando palavras de sucesso total à NASA e a SpaceX pelo contrato. As palavras do magnata deixam antever que a sua empresa não vai apelar a decisão tomada pelo juiz.
Já Elon Musk, no seu jeito excêntrico, respondeu à decisão com uma imagem de Judge Dread, com a mensagem “You Have Been Judge” (Foste julgado).
Recorde-se que, em abril, a Blue Origin prometeu lutar conta aquela que considerava ter sido uma escolha imprópria e submeteu uma queixa ao U.S. Government Accountability Office (GAO). Na altura, a empresa defendeu que a NASA realizou uma aquisição com falhas e que terá mudado as regras no último minuto, numa decisão que elimina as oportunidades de concorrência e que colocava em risco toda a missão de regresso à Lua.
A Blue Origin acusou ainda a NASA de ter ignorado desafios técnicos relacionados com a Starship da SpaceX, incluindo a falta de provas de que o foguetão consegue reabastecer-se em órbita. A empresa sublinhou que a agência minimizou os riscos significantes do design da SpaceX, mas maximizou os mesmos riscos da proposta da Blue Origin, descrevendo a avaliação como irracional e prejudicial.
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