Em maio, o Facebook comprou a Giphy, a conhecida plataforma de partilha de GIFs, com planos de integrá-la no Instagram. O negócio estimado em 400 milhões de dólares vai agora ser investigado pela Competition and Markets Authority (CMA), a autoridade britânica da concorrência.

De acordo com a CMA, o Facebook poderá estar a violar as leis da concorrência com a aquisição. A autoridade vai agora averiguar se o negócio poderá “resultar numa diminuição significativa da concorrência em quaisquer mercados”.

A empresa liderada por Mark Zuckerberg foi notificada da abertura da investigação a 9 de junho. A autoridade britânica da concorrência explica ainda que o Facebook não poderá avançar com atividades relacionadas com a compra, incluindo integração de produtos ou equipas, enquanto o processo de escrutínio estiver aberto. Ambas as empresas já confirmaram à CMA que cumprirão com as ordens indicadas.

Recorde-se que o Facebook tem vindo a utilizar as APIs da Giphy nas suas plataformas há já algum tempo, incluindo no Messenger ou no WhatsApp. Aquando do anúncio da compra, a empresa elucidou que que o Facebook, por exemplo, é responsável por 50% de todo o tráfego diário da Giphy. Já o Instagram é responsável por cerca de 25%.

O Facebook esclareceu que não planeia tornar a plataforma de partilha de GIFs num serviço exclusivo e que o ecossistema da Giphy vai continuar aberto a todos os utilizadores e criadores de conteúdo. Os developers, incluindo os que têm parcerias com empresas como o Twitter, o Slack, o Skype, a TikTok, o Tinder e a Samsung continuarão também a ter acesso à vasta biblioteca de conteúdo presente na plataforma.

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As aquisições feitas pelo Facebook já foram investigadas anteriormente por entidades como a Comissão Europeia. Quando a empresa comprou o WhatsApp em 2014 por 19 mil milhões de dólares, as autoridades europeias da concorrência juntaram-se para analisarem os impactos da junção dos dois serviços. Depois de quase três meses de análise, Bruxelas acabou por dar “luz verde” ao negócio.

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