O relatório acaba de ser divulgado na Gala Scaleup Portugal, onde foram revelados os prémios das melhores startups em Portugal, incluindo um People´s Choice, uma escolha da comunidade. A análise abrangeu os últimos cinco anos e o desempenho das empresas, destacando as 25 statups portuguesas que mais se destacaram.
Os nomes foram publicados no início do mês de novembro, abrindo a possibilidade de votar para categoria de People's Choice, que foi revelada na Gala que decorreu esta manhã online.
Os nomes das startups que se destacaram nos últimos cinco anos são familiares porque têm estado em destaque frequente nas notícias, e também no SAPO TEK, já que são empresas de base tecnológica. O grupo de elite inclui a Advertio, AgroInsider, AirCourts, Barkyn, Compara Já.pt, Dashdash, Didimo, EatTasty, Findster, Forall Phones, Gowithflow, Huub, Hypelabs, Infraspeak, IPortWine, LOQR, Magnifinance, Ophiomics, Platforme, Sword Health, TonicApp, Trigger Systems, Undandy, UTrust e Valispace.
O quarto relatório da BGI mostra agora que estas 25 startups já conseguiram levantar 117 milhões de euros, e geraram 113 milhões de euros, entre 2015 e 2020, um equilíbrio foi destacado por Sofia Fernandes e Otito Dosumu na apresentação do estudo durante a gala, referindo que as empresas estão mais independentes.
Veja o resumo dos principais indicadores do Scaleup Portugal 2020
No perfil das empresas é fácil perceber que os investidores nacionais desempenham um papel fundamental no lançamento de startups, mas há também uma participação significativa de fundadores internacionais, o que sustenta a ideia de que Portugal continua a ser um pólo de atração para empreendedores.
Os Estados Unidos continuam liderando em investimentos estrangeiros (58,6%) para Portugal e no estudo refere-se que o ecossistema está a amadurecer, dependendo menos de produtos não diluidores financiamento e a ter acesso a rondas de financiamento além da série A.
Entre as várias verticais identificadas, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) lidera em relação à atração de investimentos, com mais de 100 milhões de euros, gerando 50% das receitas e criando 47,6% dos empregos .
De notar também que os fundadores portugueses são altamente qualificados e qualificados, mas a maioria não tem experiência anterior na criação e gerenciamento de startups, e que continua a existir uma disparidade significativa de género, com 90,3% de homens e apenas 9,7% de mulheres entre os fundadores.
Apesar de reconhecer que o relatório Scaleup Portugal é uma microanálise e um retato do ecossistema de empreendedorismo, a BGI afirma, em conclusão, que dá eco aos sentimentos partilhados por participantes e que tem semelhanças com a análise mais alargada do relatório Portugal Startup Outlook 2020.
"Observamos um aumento das contribuições dos investidores domésticos em geral, e uma mudança para investimentos em estágios posteriores", afirma-se no relatório. Isso traz consequências como uma maior dificuldade de conseguir avançar no estágio inicial de uma startup.
Como oportunidade o relatório refere a possibilidade de ligação ao mundo das empresas, que podem contribuir para financiamento inicial e campo de teste das ideias, numa solução que traga ganhos para ambas as partes. As incubadoras são referenciadas como atores que podem ter também um contributo importante e que a sua ligação às universidade podem canalizar recursos e conhecimentos que podem ajudar a reduzir a lacuna de género e aumentar investimentos na fase inicial.
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