Em 2013, os empregados das lojas da Apple colocaram uma ação judicial à empresa, alegando que eram sujeitos a uma revista obrigatória das suas malas no final dos seus turnos. Além do “embaraço”, essas revistas eram realizadas no final dos turnos, obrigando os empregados a ficarem cerca de 10 ou 15 minutos mais tempo no trabalho. Em 2015, esses argumentos não foram bem-recebidos pelo juiz que avaliou o processo, propondo uma solução simples: não transportar objetos ou levar os seus iPhones pessoais para as lojas para não terem de esperar nas filas.
Do lado da Apple, que se recusou inicialmente a atender aos pedidos dos empregados, referiu que as revistas aos sacos e malas serviam para prevenir furtos nas suas lojas. E quem não quisesse ser revistado que não levasse o seu saco para o trabalho. Mas o Tribunal dos Apelos entendeu de outra forma e em 2020 obrigou a Apple a pagar aos cerca de 14 mil empregados envolvidos na ação o tempo que estes passaram a mais nas filas das revistas.
No último mês de novembro, a Apple chegou a acordo com os advogados que representam os empregados e vai pagar 30 milhões de dólares, distribuídos pelo tempo individual gasto nas revistas. Os detalhes foram agora publicados pela Apple, criando um website para o efeito. Os empregados e ex-funcionários envolvidos no processo vão começar a receber emails e cartas da Apple com os valores que têm direito.
O acordo ainda terá de ser autorizado pelo juiz, naquela que será a audiência final, marcada para o dia 7 de julho de 2022. No documento, é referido que o tribunal aprovou o acordo, de forma preliminar. Os trabalhadores em questão, que vão receber os valores, são os que trabalharam nas lojas de retalho da Apple na Califórnia, entre o dia 25 de julho de 2009 a 10 de agosto de 2015. De referir que a política de revistas da Apple foi descontinuada em 2015.
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