Está previsto ainda para este ano o início das atividades de entregas da Amazon através de drones. Os clientes da cidade de Lockeford, na Califórnia, Estados Unidos, serão assim os primeiros a receber as suas encomendas nas suas casas pelo ar, referiu a gigante de retalho numa nota no seu blog. Em 2020 a FFA passou a certificação à Amazon para o seu serviço Prime Air começar a operar testes de entregas pelo ar nos Estados Unidos.
O Prime Air é um serviço que a Amazon tem planeado há vários anos, mas que tem sido adiado devido ao escrutínio dos reguladores e outros atrasos na tecnologia. “A premissa de entregas por drones foi muitas vezes entendido como ficção científica. Estamos a trabalhar há quase uma década para a tornar em realidade”, disse a empresa, prometendo iniciar o serviço ainda este ano.
Veja na galeria imagens dos drones de entregas Prime Air:
O desafio do serviço é entregar as encomendas o mais rapidamente possível, poupar nos custos, e no que entende ser o mais importante: a segurança. As entregas através do serviço são prometidas em menos de uma hora.
Em resposta à escolha de Lockeford como estreia do serviço, a Amazon destaca a sua ligação histórica com o pioneirismo da aviação, salientando Weldon B. Cooke, um habitante da cidade, que voou os primeiros aviões no início dos anos 1900. A gigante do retalho diz que o feedback dos residentes da cidade será muito importante para ajudar a redefinir o futuro do serviço de entregas com drones. Os utilizadores que usarem o serviço vão receber as encomendas gratuitamente em casa, através das entregas pelo Prime Air.
A Amazon diz que o serviço em Lockeford é uma oportunidade de criar novos empregos e investir na comunidade, ao mesmo tempo que procura reduzir as emissões de carbono.
Sobre a tecnologia do Prime Air, em relação a outras soluções de drones, é a falta de capacidade de sentir e evitar obstáculos e outros aparelhos. Diz que requerem operadores sempre atentos ao longo de toda a rota. Para a sua solução, a Amazon diz que criou um sistema de sensores de deteção de obstáculos que dispensam os operadores, permitindo dessa forma percorrer maiores distancias em segurança, sem o risco de chocar em pessoas ou animais, por exemplo.
O sistema pretende ser seguro durante a viagem, mas também na aproximação ao solo. E isso é feito através de algoritmos, que distinguem uma chaminé de um objeto em movimento no horizonte, tal como outro drone, mesmo sendo de difícil observação pelas pessoas. Quando identifica um obstáculo, o drone muda automaticamente de direção, contornando os obstáculos.
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