Para favorecer a venda dos seus produtos, e dessa forma faturar mais, a gigante do retalho Amazon terá alegadamente modificado o algoritmo do motor de busca da plataforma para destacar os mesmos. A notícia é avançada pelo The Wall Street Journal que falou com pessoas que afirmaram ter trabalhado no algoritmo secreto de otimização da Amazon com o objetivo de ajudar os produtos com maior margem de lucro a serem vendidos. Esses produtos seriam listados em cima de outros da mesma categoria, ou dentro das mesmas keywords, com mais relevância ou popularidade na pesquisa pelos utilizadores.
Essa medida terá lesado outros vendedores que dependem das vendas na plataforma para sobreviverem, sendo incapazes de combater a força desse algoritmo. A Amazon já negou as acusações, referindo ao jornal que não mexeu no algoritmo para obter lucros. Mas também se recusou a explicar como funciona o mesmo.
Em declarações, a Amazon refere que destaca os produtos que os clientes querem, independentemente de serem da sua marca ou de outros parceiros de negócio. Refere ainda que tal como qualquer outra loja o faz, a empresa considera a rentabilidade dos produtos que lista e destaca no website, mas que isso é apenas uma métrica, e não o dado principal daquilo que é mostrado aos clientes.
As gigantes tecnológicas têm sido alvo de investigações relacionadas com questões de antitrust. Recentemente o Supremo Tribunal norte-americano revelou uma investigação à Google alegando o desrespeito das leis do mercado livre, referindo que tecnológica domina não só todos os aspetos da publicidade online, mas também da pesquisa na Internet. A Justiça americana também tem na mira o Facebook, a Apple e a própria Amazon pelo mesmo motivo, apontadas como terem acesso direto a dados da concorrência nas plataformas online. Recentemente, a FTC, responsável pela concorrência, está a aplicar uma multa ao Facebook que pode chegar aos 5 mil milhões de dólares.
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