Web Summit 2022 gerou 50 TB de tráfego de dados. 20% foi processado em 5G

Rui Parreira

8 nov 2022 15:00

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Segundo dados da Altice Portugal, os 71 mil visitantes do Web Summit estabeleceram mais de 1,6 milhões de sessões únicas de wi-fi, tendo registado 46 mil equipamentos conectados à sua rede.

O Web Summit 2022 chegou ao fim e é tempo de fazer os balanços da maior cimeira tecnológica, que anualmente se realiza em Lisboa. A Altice Portugal, parceira tecnológica do evento, preparou uma War Room e uma cobertura total da Altice Arena e os cinco pavilhões da FIL com 5G, prometendo suportar mais de 150 mil equipamentos conectados em simultâneo.

A operadora de telecomunicações partilhou agora alguns dos números que ficam para a história do Web Summit 2022, referindo que foram conectados mais de 46 mil equipamentos únicos, que no total geraram 1,6 milhões de sessões únicas estabelecidas na rede Wi-fi. E no total, foram consumidos mais de 50 TB de tráfego em todas as redes do evento. A Altice Portugal salienta que a performance da sua rede “foi excecional, com total fiabilidade e segurança, demonstrando a qualidade e a resiliência das infraestruturas da Empresa que, uma vez mais, é parceira tecnológica do evento”. Só equipamentos instalados e geridos pela Altice Portugal foram mais de 3 mil.

A empresa refere ainda que mais de 5 mil pessoas assistiram às sessões e conferências através da aplicação de TV da MEO durante a semana do Web Summit, tendo gerado cerca de 9 mil entradas. A operadora de telecomunicações disse que preparou o evento durante dois meses, tendo alocado uma equipa com mais de 160 colaboradores.

A empresa reforçou as suas redes fixas, móvel e de Wi-fi para o evento. Talvez o dado mais curioso é que a rede 5G foi responsável por gerar cerca de 20% de todo o tráfego do evento, o que é um indicador importante de crescimento da quinta geração.

Num balanço mais geral, desde a primeira edição da cimeira em Lisboa, que desde logo contou com a parceria com a Altice Portugal, foram contabilizados mais de 336 Terabytes de tráfego que foi gerado desde 2016, nas suas seis edições (exceto 2020 que foi digital).