O TikTok tem estado na “mira” do governo de Donald Trump desde outubro deste ano por ser considerado um eventual risco para a segurança do país e, no final de novembro, passou também a estar sob o escrutínio do exército dos Estados Unidos. Agora, tanto a aplicação como a ByteDance, a empresa que a detém, estão a ser processadas por uma jovem norte-americana por, alegadamente, recolher secretamente e de forma ilegal as suas informações pessoais e transferi-las para servidores na China.
De acordo com o processo que deu entrada no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia a 27 de novembro, Misty Hong, uma estudante universitária californiana, instalou o TikTok ainda neste ano, mas não criou uma conta. A jovem descobriu meses mais tarde que a aplicação teria aberto uma conta por ela sem o seu consentimento, utilizando vídeos que tinha não tinha salvo ou publicado.
A jovem norte-americana alega que a aplicação terá transferido os seus dados privados, nos quais se incluem informações biométricas retirada a partir dos vídeos criados, para dois servidores na China. Os dados armazenados em bugly.qq.com, que tem como dona a Tencent, e umeng.com, que faz parte do grupo Alibaba, “poderão ser usados para identificar e localizar utilizadores no Estados Unidos tanto agora como no futuro”, indica o processo.
A ação judicial indica também que a aplicação da ByteDance contem código-fonte não só da gigante tecnológica Baidu, mas também do Igexin, um serviço de publicidade chinês para Android, o qual permitia a instalação de spyware nos dispositivos móveis dos utilizadores. No entanto, os documentos legais apresentados não demonstram provas da existência do código-fonte ou até da transferência de dados.
Em outubro deste ano, perante as acusações de que a aplicação poderia ser uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos, Vanessa Pappas, general manager do TikTok nos Estados Unidos garantiu, em comunicado à imprensa, que todos os dados dos utilizadores americanos são armazenados em data centers fora da China, sendo que estes não estão sujeitos às leis chinesas. Para além disso, a empresa disse contar “com uma equipa técnica dedicada e focada em implementar políticas robustas de cibersegurança e práticas de privacidade e segurança de dados”.
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