A imprensa internacional escreve esta quinta-feira que a Rússia tem protagonizado vários ataques informáticos a equipamentos eletrónicos pertencentes a soldados da NATO. De acordo com o The Wall Street Journal, os grupos destacados na Polónia e nos países do Mar Báltico (Estónia, Letónia, Lituânia) têm sido os mais afetados.
Os hackers têm conseguido comprometer a segurança de alguns smartphones e acedido a contas de Facebook. Em alguns casos, registam-se ainda ocorrências de roubo de dados e de eliminação de contactos.
Os responsáveis da NATO não têm a certeza de que o Kremlin esteja por detrás destes ataques, mas a hipótese é forte. As equipas envolvidas na investigação destes casos sublinham o facto de que estes têm sido particularmente bem coordenados e que o equipamento utilizado é demasiado sofisticado para criminosos - um radar das tropas da NATO chegou a detetar a localização de uma antena que estava a ser utilizada para intercetar o sinal de alguns telemóveis. Há ainda relatos de soldados norte-americanos pertencentes a esta força armada que dizem ter sido abordados por estranhos que lhes sussurraram detalhes da suas vidas pessoais.
Não há indícios de que estes ataques informáticos estejam a ser conduzidos num patamar mais elevado de segurança. As pistas existentes indicam que o hacking se tem mantido apenas "à superfície", afetando apenas informações públicas que os alvos mantêm nas redes sociais. A mensagem de vigilância permanente é, no entanto, clara.
Os responsáveis pela segurança informática da NATO mantêm-se alerta.
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