
O parlamento britânico afirmou no passado mês de junho ter sido alvo de um ataque cibernético, que caracterizou como "determinado e sustentado". O intuito, adiantou na altura, era desvendar as passwords mais frágeis dos deputados. Três meses depois, e com uma investigação em fase final, a equipa responsável por analisar a investida diz que o Irão esteve por detrás do ataque.
Note que o ataque foi detetado muito cedo e que as equipas de segurança informática tomaram logo medidas para impedir que os deputados acedessem às suas contas fora do Palácio de Westminster, minimizando os riscos. Ainda assim, escreve agora o The Times, 90 contas acabaram comprometidas.
A Rússia começou por ser a principal suspeita neste caso, uma vez que as passwords das contas invadidas foram encontradas, dias depois do ataque, em sites russos de hacking. A investigação, no entanto, ligou o rasto do ataque ao Irão e acredita que este é o primeiro grande ciberataque que o país faz ao Reino Unido.
Apesar de apenas 90 contas terem sido hackadas, a publicação britânica informa que mais de 9 mil foram afetadas, incluindo uma pertencente à primeira-ministra Theresa May. Os investigadores acreditam que as entidades por detrás do ataque conseguiram obter "material sensível".
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