A segurança digital é uma das prioridades da Comissão Europeia e Bruxelas anunciou que vai financiar nove projetos na área da cibersegurança e sistemas de privacidade. Através do programa Horizon 2020, as propostas inovadoras terão acesso a um fundo de quase 41 milhões de euros.
A Comissão Europeia indica que cinco dos projetos se concentram no desenvolvimento de soluções de segurança e privacidade informática para cidadãos e para pequenas e médias empresas. Em destaque estão as iniciativas CyberKit4SME, GEIGER, PALANTIR, PUZZLE e TRAPEZE. Já AI4HEALTHSEC, HEIR, CitySCAPE e E-CORRIDOR têm como foco a melhoria de sistemas de segurança críticos em infraestruturas da área da saúde e dos transportes.
Além do financiamento dos nove projetos, Bruxelas vai também investir 7,6 milhões de euros em mais 21 iniciativas de cibersegurança através do programa da Connecting Europe Facility. Os projetos têm como objetivo ajudar as instituições da União Europeia a estarem mais bem preparadas contra as crescentes ciberameaças.
O número de ciberataques tem vindo a crescer exponencialmente em plena pandemia. Os cibercriminosos estão a encontrar novas formas de se aproveitarem dos receios da população e a Europol, assim como a Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA) e a CERT-EU têm vindo a reunir esforços para evitar que a COVID-19 seja uma “mina de ouro” para os cibercriminosos.
As fraudes com tratamentos e curas “milagrosas” para a COVID-19 não deixaram a Europol indiferente. Em março, a agência europeia confirmou que levou a cabo uma operação de eliminação de 2.500 links fraudulentos em sites, redes sociais, mercados online e anúncios. Recentemente, a Consumer Protection Cooperation Network abriu nova investigação às fraudes no comércio online em tempos de pandemia.
Em Portugal, a pandemia de COVID-19 fez aumentar o cibercrime. O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) confirmou que ao longo do mês de março e na primeira quinzena de abril foram identificados 164 incidentes. Do número total de ataques, 71 deles foram casos de phishing.
No mais recente boletim do Observatório do CNCS, a autoridade explica que os esquemas de phishing que usam o nome de organizações ou autoridades ligadas à saúde, como a OMS, são dos ciberataques mais comuns. As fraudes digitais que recolhem donativos através de crowdfunding para a falsa compra de materiais médicos e as aplicações que prometem fazer o rastreamento da COVID-19, mas que infetam os equipamentos com malware também são frequentes.
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