Durante a semana de Black Friday 2018 cresceu o número de campanhas, mas também aumentou a procura relativamente à oferta. Paralelamente subiram as reclamações, revela o Portal da Queixa.
De acordo com os dados reunidos pela plataforma, o número de reclamações este ano ultrapassou as 70, quando em 2017 foi de 62. No topo da tabela são apontados motivos como o aumento do preço antes da promoção por forma a aplicar o desconto; a falta de stock no momento da compra; dificuldades de efetuar a compra com a promoção anunciada e atraso de entrega. Em 2017 o principal motivo de reclamação dos consumidores estava relacionado com “a dificuldade de contacto e apoio com das marcas”.
Entre as marcas com o maior número de reclamações registadas no Portal da Queixa, as mais visadas são no sector da tecnologia - FNAC, Worten, Media Markt, Rádio Popular e El Corte Inglés - (facto que resulta da elevada procura destes produtos em iniciativas como estas), contudo, no sector do comércio a retalho de vestuário e alimentação também foram um grande alvo de reclamações.
Muitos consumidores relataram que alguns dos melhores descontos apresentados constituíram um chamariz, na medida em que na hora de os adquirir não estavam disponíveis por falta de stock ou dificuldade na aquisição dos mesmos.
“Este ano, verificámos que os consumidores já estão mais conscientes acerca do que representam as oportunidades na Black Friday, face a 2017, que foi o primeiro ano de grande impacto e as dúvidas eram muitas”, refere Sónia Lage Lourenço numa nota enviada às redações.
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