Depois de investigadores de cibersegurança terem identificado um jovem britânico de 16 anos como principal suspeito de liderar o Lapsus$ Group, a polícia de Londres deteve sete adolescentes suspeitos de envolvimento com o grupo de hackers que, recentemente, lançou uma série de ataques contra grandes empresas tecnológicas, como NVidia, Samsung, Ubisoft, Microsft e Okta.
Em declarações ao website The Verge, Michael O’Sullivan, detetive e inspetor da polícia de Londres, indica que as autoridades estão a levar a cabo uma investigação aos membros do grupo de hackers. Sete pessoas com idades entre os 16 e os 21 anos foram detidas, e mais tarde libertadas, mantendo-se sob investigação.
Recorde-se que, anteriormente, os investigadores que identificaram o jovem de 16 anos como possível líder também apontaram para mais mais sete contas associadas ao Lapsus$ Group, sendo uma delas de um outro adolescente no Brasil.
Os investigadores acreditam que o suspeito britânico possa ser quem engendrou alguns dos maiores ataques do grupo, embora não consigam liga-lo a todos os ataques perpetrados pelos hackers.
Os especialistas recorreram a pistas deixadas após ataques, assim como a informação disponível publicamente para conseguir estabelecer uma ligação entre os hackers e o adolescente, que, online, usa os pseudónimos “White” e “breachbase”. Ao que tudo indica, um grupo de hackers rivais terá também publicado informações sobre o adolescente britânico, como a sua morada e dados acerca dos seus pais.
A motivação por trás dos ataques perpetrados pelos hackers ainda não é totalmente clara. No entanto, alguns especialistas suspeitam que o grupo seja motivado não só por dinheiro, mas também por notoriedade, uma vez que opta por não passar despercebido.
Os hackers anunciam frequentemente os seus ataques nas redes sociais, além da sua intenção de comprar credenciais de funcionários das empresas que têm na mira. O grupo é também conhecido por provocar as suas vítimas, expondo publicamente as informações roubadas, além de ter invadido videochamadas no Zoom de empresas envolvidas nos ataques.
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