
As autoridades da cidade receberam, a 20 de novembro, uma queixa de uma empresa que alegava que os servidores tinham sido vítimas de ataques de ransomware, que impedem os utilizadores de aceder aos sistemas ou ficheiros e exigem um resgate para os recuperar, noticiou o jornal oficial Global Times.
Os meios de comunicação social afirmaram que os autores do ataque exigiram 20 mil 000 dólares na criptomoeda Tether.
A polícia local inspecionou os servidores afetados, extraiu o software malicioso para análise e realizou avaliações dos endereços das carteiras de criptomoedas utilizadas para a extorsão, tendo conseguido identificar dois suspeitos.
A 30 de novembro, as autoridades prenderam dois suspeitos em Hohhot, na região autónoma da Mongólia Interior. No dia seguinte, mais dois cúmplices foram detidos em Pequim.
Os suspeitos reconheceram o envolvimento na conceção do ransomware e otimização de programas em que utilizaram o ChatGPT para "análise de vulnerabilidades", "infiltração para obter permissões" e na extorsão, disseram as autoridades.
A China aprovou em julho uma regulação provisória sobre os serviços de inteligência artificial generativa semelhantes ao ChatGPT, que vão ficar sujeitos aos "regulamentos existentes sobre segurança da informação, proteção de dados pessoais, propriedade intelectual e progresso científico e tecnológico".
Vários gigantes tecnológicos chineses, como Baidu, Tencent e Alibaba, introduziram serviços baseados em inteligência artificial nos últimos meses, embora tenham sido levantadas questões sobre a aplicação deste tipo de tecnologia na China devido à forte censura das autoridades.
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