"A nossa equipa de Confiança e Segurança passou anos a criar um manual para proteger a comunidade do YouTube e a responder rapidamente a ameaças emergentes - implementaram-no em inúmeras eleições em todo o mundo, incluindo, este ano, em toda a União Europeia", refere a YouTube Team no blogue da Google Portugal.
A resposta "inclui a remoção de vídeos que possam, por exemplo, enganar os eleitores sobre como votar, incitar à violência ou promover certos tipos de desinformação eleitoral" e "aplicamos as nossas políticas em todos os idiomas, independentemente do perfil público ou político do interveniente", destaca a tecnológica, no dia em que partilha como as eleições para o Parlamento Europeu deste ano apareceram no YouTube e o que fazem para garantir que o conteúdo eleitoral de "alta qualidade" cresça na plataforma.
"Até 09 de junho, encerrámos mais de 1.000 canais e removemos mais de 140 vídeos relacionados com as eleições na UE por violarem as nossas Diretrizes da Comunidade, incluindo as nossas políticas sobre conteúdo manipulado e vídeos e imagens enganadores", adianta.
O YouTube "tem também mais de 100 moderadores de denúncias prioritárias em toda a UE, que possuem ferramentas adicionais para sinalizar conteúdo potencialmente violador para revisão".
Estas ONG e agências governamentais "abrangem uma vasta gama de conhecimentos, incluindo discurso de ódio e desinformação, complementando os esforços dos 20.000 revisores de conteúdos globais da Google e dos nossos sistemas automatizados", salienta a tecnológica.
"As nossas equipas dedicadas também trabalharam ininterruptamente durante vários meses para identificar operações de influência coordenadas que tentassem interferir nestas eleições" europeias.
A título de exemplo, em maio, "ao trabalhar com o Grupo de Análise de Ameaças da Google, encerrámos 21 canais do YouTube no âmbito da nossa investigação em curso sobre campanhas de desinformação ligadas à Rússia".
Estes canais partilharam "conteúdos em várias línguas da UE com narrativas críticas sobre as condições internas nos países da UE e sobre a ajuda financeira dos EUA/UE para a guerra na Ucrânia".
Quando a votação foi encerrada, "e como parte da nossa cobertura proativa destas eleições, tínhamos encerrado 240 canais por fazerem parte de operações de influência coordenadas dirigidas à UE", acrescenta a Google.
Antes das eleições, "introduzimos novas atualizações para ajudar os espetadores a compreender quando estão a ver um vídeo que contém conteúdo realista, alterado ou sintético".
Os criadores "são obrigados a divulgar quando carregam este tipo de conteúdo e depois adicionamos um rótulo de transparência para que os espectadores tenham este contexto importante", recorda.
Na primeira quinzena de junho, "o rótulo de conteúdo alterado ou sintético foi exibido mais de 40 milhões de vezes em vídeos na UE" e "também aplicámos as nossas políticas de longa data que proíbem a desinformação prejudicial".
A prioridade número um, diz, é "proteger a comunidade do Youtube", tanto em época de eleições como durante todo o ano.
"Continuaremos a trabalhar nestes esforços em conjunto com os governos, a indústria e as ONG em toda a União Europeia e não só" e as equipas dedicadas "aplicarão estas ideias e lições ao nosso trabalho contínuo de apoio à integridade eleitoral em todo o mundo", remata.
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