Os hackers do grupo pró-Rússia Killnet voltaram a reivindicar um novo ataque contra o website do governo da Bulgária. O ataque DDoS, levado a cabo este domingo, fez que com que a página se tornasse inacessível.
Citado pela agência EFE, em comunicado à imprensa, o governo búlgaro avança que estão a ser tomadas medidas para mitigar o ciberataque, com Petar Kirkov, responsável da área de cibersegurança do governo do país, a apontar para o grupo de hackers pró-Rússia como os responsáveis pelo sucedido.
Ainda na semana passada, o grupo Killnet atacou a página dos serviços secretos do país. Já em outubro, os piratas informáticos atacaram também os websites da Presidência e do Ministério do Interior do governo búlgaro, assim como de várias operadoras de telecomunicações.
Em setembro, o grupo de hackers perpetrou um conjunto de ataques informáticos a websites do governo do Japão que afetaram também o portal dos impostos autárquicos e a Mixi, considerada como a segunda maior rede social do país. O incidente registado no Japão seguiu ataques em larga escala a websites dos governos da Itália, Lituânia, Estónia, Polónia e Noruega.
Mais recentemente os piratas informáticos reivindicou um conjunto de ataques DDoS contra os websites dos principais aeroportos nos Estados Unidos que, embora não tenham causado constrangimentos nos voos, impossibilitaram o acesso por parte dos utilizadores às páginas online.
Apesar de os hackers se afirmarem pró-Rússia, ainda é desconhecido se o grupo tem, de facto, ligações ao governo do russo. No entanto, como detalham um recente relatório de defesa digital da Microsoft, o número de ataques informáticos promovidos por estados está a crescer, com a guerra híbrida da Rússia contra a Ucrânia a ser um dos fatores relevantes.
A eficácia dos ataques patrocinados por estados aumentou de 20% para 40% de taxa de sucesso. A taxa é justificada pelos avanços da Rússia na tentativa de destruição das infraestruturas críticas da Ucrânia e a espionagem aos países aliados, incluindo os Estados Unidos (55%), Reino Unido (8%), Canadá (3%), Alemanha (3%) e Suíça (2%).
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