Os três responsáveis pela botnet Mirai, que deixou meia internet em baixo em 2016, declararam-se culpados no passado mês de dezembro. A acusação pedia uma pena que podia ir até aos cinco anos de prisão e uma multa conjunta de 250 mil dólares. No entanto, uma audiência realizada esta terça-feira condenou Paras Jha, Josiah White e Dalton Norman a 2.500 horas de trabalho comunitário e cinco anos de liberdade condicional. O trabalho comunitário, contudo, terá de ser desenvolvido junto do FBI.
Segundo documentação oficial, os três homens já estavam a auxiliar o FBI antes desta última audiência. A parceria tem incidido em áreas de prevenção contra ataques cibernéticos.
O tribunal estimou que Jha, White e Norman já concluíram 1.000 horas do trabalho que lhes foi agora atribuído. Os procuradores escreveram que "os réus têm exibido uma dedicação tremenda" e que estes se "têm esforçado para cooperar".
Os condenados confessaram ter criado a botnet Mirai para lançar vários ataques DDoS contra algumas empresas contra as quais guardavam rancor. Adicionalmente, o grupo gerou receita com esta ferramenta ao alugá-la a outros utilizadores, o que aumentou substancialmente o seu impacto.
No FBI, os hackers têm ajudado os agentes a mitigar novos ataques DDoS e a preparar os seus sistemas para a época do Natal, em que este tipo de ataque acontece com mais frequência. Por último, está também a ser criado um programa que vai ajudar as forças da autoridade a examinar os códigos associados às criptomoedas.
"O acordo a que chegámos com este grupo de jovens infratores representa uma oportunidade única para as nossas autoridades e vai dar aos investigadores do FBI o conhecimento para se manterem um passo à frente dos cibercriminosos", afirmou Bryan Schroder, advogado norte-americano envolvido no julgamento do caso.
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