O grupo de hackers portugueses CyberTeam assumiu publicamente a autoria dos ataques cibernéticos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, durante a primeira volta das eleições municipais no dia 15 de novembro, avança o jornal O Estado de São Paulo. Ao longo do ano, o grupo, com a liderança do hacker conhecido como Zambrius, refere que atacou pelo menos outros 61 domínios “.br”, e desde 2017 foram invadidos 140.

Entre as reivindicações, o líder da CyberTeam assumiu também a invasão do Ministério da Saúde, que segundo o jornal prejudicou a divulgação de dados sobre a COVID-19. Entre as vítimas, encontram-se ainda câmaras municipais, prefeituras, departamento do trânsito, assim como pequenas empresas e escritórios de advogados.

O jornal avança ainda que os ataques terão sido feitos pelo próprio Zambrius, que está em prisão domiciliária, através de um smartphone. Numa entrevista anterior ao jornal, o hacker português afirmou que fez os ataques sozinho. “Estou sem computador. Se o tivesse, acredite que o ataque teria um impacto muito maior”, destaca.

O líder da CyberTeam afirma que o grupo age com propósitos ideológicos, sobretudo contra os governos e que não tem preocupações com ganhos financeiros. Zambrius salienta que não faz extorsões: “Não, o CyberTeam nunca esteve envolvido em ataques de ransomware ou ao Superior Tribunal de Justiça. Mas somos responsáveis pela invasão ao Ministério da Saúde e a alguns tribunais de Justiça”, respondeu em entrevista ao jornal brasileiro.

É referido que uma das marcas carimbadas do grupo é a de atacar em datas ou eventos nacionais simbólicos, em forma de protesto. No caso brasileiro, o ataque foi feito no dia do primeiro turno das eleições municipais, em 15 de novembro. Zambrius afirmou ao jornal que só tomou a iniciativa porque o TSE declarou ter reforçado a segurança após a invasão a domínios do Superior Tribunal de Justiça.

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