Uma nova funcionalidade vai permitir que os utilizadores apaguem as “informações sobre aplicações e sites com os quais interagiram” e que a rede social recolhe, sendo esperado que atendam às exigências de privacidade dos utilizadores, especialistas e reguladores.

O recurso foi anunciado por Mark Zuckerberg que explicou que, quando a atualização for lançada, o utilizador poderá ver a informação “sobre as aplicações e os sites com os quais interagiu e poderá apagar essa informação da sua conta” assim como também vai ter a “opção de desligar a recolha dessa informação na sua conta”.

No entanto, o CEO da rede social alerta que a user experience na plataforma poderá ficar comprometida uma vez que, tal como no navegador em que se tem que reconfigurar toda a informação de cada vez que se entra num site, o mesmo acontecerá no Facebook.

Segundo Mark Zuckerberg, o Facebook não será tão bom “enquanto vai reaprendendo as preferências” do utilizador, no entanto revelou tratar-se do tipo de controlo que os “defensores da privacidade têm pedido”.

"Não tivemos uma visão ampla da nossa responsabilidade, e isso foi um grande erro", admite Zuckerberg
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O fundador da rede social afirmou ainda que, enquanto testemunhava no Congresso dos EUA sobre a polémica com a Cambridge Analytica, percebeu que não tinha respostas suficientemente claras para algumas perguntas sobre os dados dos utilizadores.

A funcionalidade foi anunciada esta terça-feira, dia 1 de maio, no primeiro dia de F8, a conferência anual para programadores que o Facebook organiza para anunciar novidades relativas aos seus serviços.